O cruzeirense acordou, foi ao supermercado comprar um pacote de arroz e saiu com uma crise de riso. Bem na porta do Supermercados BH — sim, aquele do Pedrinho, agora ex-messias e atual alvo de memes — surgiu uma faixa listando os salários dos reforços do Cruzeiro como se fosse encarte de fim de semana.
“Matheus Pereira – R$ 1.200.000”.
“Gabigol – R$ 2.200.000”.
“Cássio – R$ Um rim, um fígado e o dinheiro da rescisão do Fred.”
A faixa, que parece mais fake que a perna esquerda do Rodinei, viralizou mais rápido que fake news em grupo de família. Tem torcedor pedindo pra imprimir e emoldurar. Tem gente querendo processar o clube por danos morais e emocionais — e olha que nem jogaram domingo ainda.
O povo já fala em criar o “Cruzeiro Card”: gaste R$ 300 no açougue e leve de brinde um Gabigol reserva. E olha que tem gente querendo devolver.
“Troca dois Gabigol por uma picanha Angus e uma Coca 2L, é mais retorno”, comentou um consumidor indignado, mas bem alimentado.
E o Pedrinho? Ah, o Pedrinho virou personagem de tragédia grega. De salvador da pátria a protagonista de um episódio de Chaves, onde o Seu Madruga investe na base do “confia”. Comprou o Cruzeiro no impulso, sem ler bula, e agora tá com dor de cabeça, dor no bolso e ressaca emocional.
“Ronaldo Fenômeno foi esperto”, disse um internauta. “Vendeu o time igual vende celular com tela trincada no OLX: ‘funcionando perfeitamente, só tá com um detalhe’.”
A torcida, essa entidade passivo-agressiva que ri e chora ao mesmo tempo, já fez seu veredito: ou esses medalhões começam a jogar futebol ou vão virar atração no setor de hortifrúti. “Bota o Cássio pra empacotar, Matheus Pereira pra organizar as promoções, e o Gabigol pra cantar no alto-falante do mercado”, sugeriu um gênio da criatividade mineira.
Por enquanto, o Cruzeiro segue colecionando derrotas como quem coleciona selinho de padaria: cada vexame vale um carimbo, e com mais dois você troca por uma crise institucional.
Se cair pra Série B, a torcida já planeja protestar com carrinho de compras e faixa escrita: “Produto vencido, queremos reembolso”.
Enquanto isso, o atleticano assiste, gargalha e aprende uma lição valiosa: nunca misture supermercado com futebol. A não ser que esteja preparado pra pagar R$ 2 milhões num pacote de jogador que não vale nem o miojo de R$ 1,79 da prateleira do fundo.
Importante frisar: toda essa zoeira começou com torcedores indignados que criaram e espalharam o conteúdo nas redes sociais, numa mistura de revolta, humor e muita criatividade. A tal faixa com os salários não passa de uma montagem debochada — mas como toda boa piada de estádio, viralizou como se fosse manchete.
No fim, é isso: o Cruzeiro pode até não ganhar em campo… mas a zoeira, essa nunca perde.
Cláudio Simões
ESSE TIPO DE ATITUDE É PRA PREJUDICAR O NOSSO QUERIDO CRUZEIRO , CRIAR TUMULTO COM OS JOGADORES, COISA DE FRANGA ASSANHADA…. NÉ
ZEIRAÇÔÔÔÔÔ HEXA CAMPEÃO
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