O campo magnético do Sol passou por uma nova inversão de polaridade, um evento que sinaliza o início oficial do chamado “máximo solar” — o período mais ativo do ciclo solar, que ocorre aproximadamente a cada 11 anos. O fenômeno marca o auge do Ciclo Solar 25 e já vem sendo acompanhado com atenção por cientistas em todo o mundo.
Durante o máximo solar, o polo norte do Sol se transforma em polo sul, e o sul vira norte. Essa mudança provoca uma série de instabilidades na superfície solar, como o aumento de manchas solares, erupções e ejeções de massa coronal (CMEs), que lançam grandes quantidades de partículas energéticas no espaço.
Essas atividades solares podem ter reflexos diretos na Terra. Entre os principais impactos estão interferências em satélites, falhas em sistemas de navegação GPS, riscos para redes elétricas e comunicações via rádio. Por outro lado, esse período também favorece a ocorrência de auroras mais intensas, que podem ser vistas em latitudes mais baixas do que o habitual.
Pesquisadores já vinham monitorando os sinais de aproximação do máximo solar. Estudos como The Origin of Parity Changes in the Solar Cycle e Solar Maximum Effects on Earth explicam como essas mudanças no campo magnético solar afetam o ambiente espacial e as tecnologias terrestres.
Com o Sol atingindo sua maior atividade em mais de uma década, especialistas recomendam atenção aos boletins sobre clima espacial, especialmente para setores que dependem de precisão tecnológica.