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Cemig aumenta conta de luz em 7,36% e aperta ainda mais o bolso dos mineiros em meio a lucros bilionários

Mais uma vez, os consumidores mineiros são surpreendidos com um aumento absurdo na conta de luz. A Cemig, com a aprovação da Aneel, vai elevar a tarifa residencial em 7,36% a partir do final de maio. Enquanto a população sente o peso dessa decisão no orçamento apertado, especialmente em meio à inflação e crise econômica, a empresa segue anunciando investimentos milionários que, na prática, mal garantem um serviço minimamente satisfatório.

O reajuste não perdoa ninguém: os consumidores comuns terão o aumento integral, e mesmo os beneficiários da Tarifa Social — que deveriam ser protegidos — terão que arcar com um reajuste, ainda que menor. O pior é saber que quase 75% do que pagamos não fica com a Cemig, mas é destinado a impostos, encargos e outras taxas, em um sistema que parece penalizar quem menos pode pagar.

Enquanto isso, a qualidade do serviço permanece abaixo do esperado. Falhas, interrupções e demora no restabelecimento são reclamações constantes, mostrando que os investimentos anunciados não estão chegando efetivamente à ponta, onde o consumidor sente o impacto real.

Esse aumento surge num momento em que muitos mineiros já lutam para equilibrar suas finanças, diante do custo crescente de tudo — alimentação, combustível, remédios — e agora com uma conta de luz ainda mais cara. É uma situação revoltante, que expõe um sistema que privilegia lucros e interesses financeiros, enquanto deixa a população comum pagando a conta.