Uma pesquisa de abrangência nacional apontou uma ligação direta entre a condição financeira do parceiro e a saúde física e emocional das mulheres em relacionamentos estáveis. Os dados mostram que aquelas casadas com homens de baixa renda ou instabilidade financeira enfrentam níveis mais altos de estresse, ansiedade e sobrecarga mental.
A constante preocupação com dívidas, contas atrasadas e a insegurança sobre o futuro geram um ambiente de tensão contínua, que afeta o sono, a alimentação e até o sistema imunológico. Ao longo do tempo, esses fatores podem reduzir a expectativa de vida.
Além da saúde, a falta de estabilidade financeira também limita o acesso a cuidados médicos de qualidade, lazer, educação e outras formas de bem-estar. Muitas mulheres acabam assumindo sozinhas as responsabilidades da casa, o que intensifica o desgaste físico e psicológico.
Em contraste, mulheres que convivem com parceiros financeiramente equilibrados relataram melhor qualidade de vida, mais tempo para si mesmas e maior autonomia para tomar decisões. A pesquisa reacende o debate sobre como o contexto econômico influencia diretamente o cotidiano das relações afetivas — e, mais profundamente, a saúde das mulheres.
