No decorrer dessa semana usuários e profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS II e CAPS AD III) se reuniram para um balanço das ações realizadas no ano de 2020. A convivência social entre os usuários faz parte do tratamento, por isso foi obedecido todo o protocolo de higienização, necessários em razão da pandemia de Covid-19.
Durante a confraternização, foram apresentados vídeos produzidos por cada equipe, onde os pacientes destacaram a importância do trabalho realizado pela rede, especialmente os impactos positivos do tratamento para sua convivência em família e sociedade. Houve também bingos e sorteio de brindes dos artesanatos e materiais produzidos pelos usuários nas oficinas.
Para Lívia Carla Queiroz da Silva, Coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial, 2020 foi um ano desafiador, pois a pandemia, que ocasionou milhares de mortes em todo país, trouxe fortes conseqüências para a saúde mental da população em geral, mostrando sua importância dentro da rede de saúde.
A Raps (Rede de Atenção Psicossocial) é fruto da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial através da implantação de serviços e políticas públicas em substituição à lógica do cuidado manicomial para o cuidado integral em liberdade, e na atenção psicossocial, preservando os direitos humanos daqueles que sofrem de transtornos mentais e de problemas com álcool e outras drogas. É composta por serviços e equipamentos como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); as Unidades de Acolhimento (UA) e os leitos de atenção integral em hospitais gerais e CAPS AD III, dentre outros.
ASCOM/PMP