terça-feira, 22 outubro
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‘Não haverá recursos para pagar a folha do funcionalismo nem o repasse aos poderes’, Romeu Zema

O governo de Minas Gerais viu sua receita despencar desde o início da pandemia do coronavírus, em março e disse que os Servidores Públicos que estão com os salários atrasados e com parcelamentos correm o risco de ficarem sem os seus proventos.

“Não haverá recursos para pagar integralmente a folha do funcionalismo e também o repasse aos poderes. A lei me manda fazer as duas coisas, mas se a lei resolvesse o problema de caixa, eu ficaria satisfeito. Mesmo com todo o contingenciamento que nós fizemos, como eu disse, ainda não é suficiente”, disse Zema em coletiva no início da tarde desta sexta-feira (15).

Romeu Zema também disse que os todos os funcionários públicos devem ser tratados da mesma maneira.

“Tenho mantido contato com os outros Poderes para que possamos construir uma solução em conjunto. Se é funcionário publico, na minha opinião, todos têm seus direitos assegurados. Não podemos ter funcionário público de primeira, segunda ou terceira categoria. Todos eles são funcionários públicos. Uma das coisas que eu aprendi, e faço questão de exercitar, é que ninguém é superior a ninguém”, disse o governador.

Zema disse que é necessário um acordo com os outros poderes:

“NÃO TEREMOS CONDIÇÃO DE CONTINUAR PAGANDO AS OBRIGAÇÕES DO ESTADO, MESMO AS MAIS RELEVANTES. SÓ VAMOS CONSEGUIR RESOLVER A MÉDIO E LONGO PRAZO COM REFORMAS ESTRUTURAIS”.

Prioridades destacadas por Zema:

Zema destacou que “houve uma queda brutal na arrecadação” e que as prioridades do governo foram fixadas da seguinte forma:

1º) Recursos para combate à pandemia.

2º) Pagamento dos “profissionais na linha de frente: pessoal da saúde e da segurança”.

3º) “Posteriormente, o pagamento de todos os outros servidores do poder executivo”.

Ele também disse que espera que a ajuda do governo federal chegue neste mês, mas que ela representa só uma fração da perda do estado.

Crime de responsabilidade

Nesta quinta-feira (14), a ALMG aprovou um substitutivo de projeto de lei que prevê crime de responsabilidade e possibilidade de impeachment, caso o governo atrase o pagamento de duodécimos.

Com isso o Governador pode sofrer um impedimento em seu governo.

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