terça-feira, 26 novembro
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BARREIRA SANITÁRIA EM PATROCÍNIO

O município de Patrocínio/MG necessita urgentemente de uma barreira sanitária para conter a entrada do vírus na cidade.

O número de casos ativos em cidades vizinhas são preocupantes.

Patos de Minas está com a maior taxa de letalidade de todo o Estado, em um único dia a cidade teve mais de 400 casos confirmados e a ocupação dos leitos estão superiores a 100%, registrou em um único dia 15 óbitos em decorrência do coronavírus.

Coromandel é a cidade em situação fora de controle, sendo necessário encaminhar pacientes para o Norte do Estado e para a Capital, chegou a registrar 12 óbitos em um único dia.

Monte Carmelo, Carmo do Paranaíba e várias outras cidades também estão em situação caótica.

Como o SUS é um sistema universal, Patrocínio é obrigado a disponibilizar seus leitos vagos para pacientes de outras cidades, mas, não é necessário deixar as entradas da cidade abertas para a entrada do vírus.

A cidade é privilegiada e se manteve como exemplo no controle durante toda a pandemia, mas, com o descontrole de cidades próximas e a livre entrada afeta diretamente o cidadão patrocinense, expondo todos ao risco de contágio.

O objetivo principal da Secretaria Municipal de Saúde de Patrocínio deveria ser de restringir a circulação de pessoas através de uma barreira sanitária para prevenir os riscos de contaminação e disseminação da pandemia.

A incoerência é a população ter que ficar presa dentro de casa a partir das 20 horas e pessoas de outras cidades com altos índices de contaminação transitando livremente por Patrocínio.

Não bastasse, vários seguimentos estão impedidos de funcionarem, por exemplo às  lojas,  onde o Decreto não permitiu nem trabalhar com o delivery.

As categorias de comerciantes impedidas de trabalharem, deveriam ser isentadas de impostos e o munícipio deveria subsidiar o sustento desses proprietários.

Impedir alguns de trabalhar é covardia extrema e o munícipio deve dispor de meios para que esses possam garantir seu sustento.

É moral que os representantes do povo abram mão de seus proventos, que se sacrifiquem juntamente com o povo para sentirem na pele o que é passar 15 dias ou mais sem arrecadação e tendo que pagar as suas despesas em dia ou pagando com altos juros.

É imoral proibir as pessoas de trabalharem, ainda mais quando  se recebe um alto salário pago por esses, impedidos de garantirem seus sustentos.

 

 

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