domingo, 24 novembro
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‘Não dá para fechar escola e manter outras coisas abertas’ – Um ano e o ensino remoto continua ineficiente

Um ano sem aulas presenciais e ensino remoto ainda é ineficiente e o desnível é maior comparando a rede pública com a rede privada de educação.

No ano passado, por conta da pandemia, o Governo Zema anunciou um recesso escolar no dia 18 de março, um período que duraria cinco dias para pode monitorar a situação da pandemia que acabara de chegar ao Brasil, logo após o período da festa da carne – o carnaval.

O sindicato das escolas particulares adotaram também a data e aderiram ao recesso com duração igual. Sendo uma vírus desconhecido, a situação se complicou e todo o sistema da Educação se viu obrigado a adotar o ensino remoto, que, em pouco tempo perdeu o viés de urgência e passou a ser permanente em toda Minas Gerais, nas escolas públicas e privadas.

O mais cruel disso tudo, é que as famílias mineiras mais carentes não possuem acesso ao ensino remoto, cerca de 54% das famílias nessas condições.

O ensino remoto em Minas Gerais, a priori, surgiu como alternativa metodológica para 1,7 milhão de alunos matriculados na rede estadual de ensino. Naquele período, única alternativa, embora por Lei, há obrigatoriedade mínima de 800 horas anuais de modo presencial.

Muitos recursos foram disponibilizados para atender 1,7 milhão de alunos, o PET, Conexão Escola e aulas pela Rede Minas através do Se Liga na Educação.

Mas, esse ensino remoto, de alto custo não foi capaz de contemplar todos os alunos, especialmente os que vivem em realidades extremamente carentes e sem acesso algum, promovendo uma verdadeira exclusão do processo educacional de GRANDE parcela dos estudantes.

De acordo com Pesquisa do IBGE – cerca de 54% das famílias não possuem acesso a computadores e 24,7% não possui acesso a rede de internet e às aulas pela Rede Minas abrange cerca de 200 cidades, sendo que em muitas delas o sinal recebido é ruim ou péssimo. A classe mais carente também muitas vezes não conseguia acesso aos PET impresso, disponibilizado nas escolas e que muitos alunos iam à escola buscar e não tinha disponível para esses, mais carentes, pois faltavam PET nas escolas.

O mais cruel é a promoção da exclusão para esses que não conseguem ter acesso a nada e nem acesso à educação (ferindo o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente), um tipo de exclusão que poderá aumentar os índices de evasão escolar.

O modelo remoto é desigual e excludente, pois, são 700 mil alunos que não tem acesso às plataformas disponibilizadas pela Secretaria de Educação


”Militantes” seguem na contramão da ciência e vão às rádios com colocações e convicções pessoais – suas falas são para persuadir e esses geralmente buscam a fragilidade emocional, em momentos propícios de fragilidade das pessoas e empurram goela abaixo as suas convicções e na maioria das vezes convencem muitos, principalmente os que não gostam de estudar e aceitam tudo sem buscar conhecimento suficiente e são como cegos guiados sem saber onde estão indo.

Se tratando do retorno das aulas de modo híbrido, o Prefeito Deiró Moreira Marra foi muito claro em suas colocações e demonstrou conhecimento suficiente ao anunciar o possível retorno das aulas na modalidade, onde, segundo o Prefeito, não há obrigatoriedade de pais enviarem seus filhos para às escolas, eles continuarão recebendo todo apoio necessário remotamente. 

Não há necessidade de um teatro dessa proporção promovida por quem é contrário. Em democracia existe pessoas contrárias e favoráveis e isso é saudável, as liberdades individuais é uma garantia de todo cidadão.

Quem quer aulas presenciais dos filhos, mande-os para à escola, quem não quer, não envie-os.

Profissionais que se enquadram no grupo de risco também não necessitam voltar, certamente serão contratados professores para substituí-los nas aulas presenciais e esses permanecerão em casa com o ensino remoto.

O Prefeito já demonstrou preocupação com todas as questões e com toda população, tanto que o mesmo realizou os maiores feitos na área da saúde já visto na história de Patrocínio, temos uma estrutura que ampara os patrocinenses.

O importante é respeitar o direito e a escolha de cada um, sabendo discernir o que é prioridade em momentos como esses.

Para justificar uma escola fechada, tudo deve permanecer fechado, até que tenha condições de retomada, ou seja, um verdadeiro lockdown e não medidas de flexibilização ineficazes como são adotadas no Brasil.

Em países que adotaram um lockdown severo, com fechamento de tudo por um curto período, é aceitável o fechamento das escolas, obviamente, mas onde se faz medidas restritivas, repito, escola deve ser última a fechar e a primeira abrir.

Há algum veredicto sobre qual caminho tomar?

Seguiremos no abre e fecha?

Não faz sentido algum, não há lógica nenhuma. Não dá para fechar escola e manter outras coisas abertas, é uma coisa surreal.

Não faz sentido algum não priorizar à escola em momentos de flexibilização. Obviamente ela deve abrir respeitando todos os protocolos da Saúde Município de Patrocínio, podendo ser fechada, mas deve ser a última a fechar e uma retomada das atividades, ela deve ser a prioridade em voltar. 

De acordo com o SBP – Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, menores de 20 anos respondem por 2,5% das hospitalizações e 0,6% das mortes, ou seja, raramente eles são a porta de entrada do vírus.

Não podemos colocar a culpa nas escola enquanto a comunidade toda não for comprometida. De nada adianta seguir os protocolos dentro das escolas e a comunidade continuar agindo de forma errada. Em todos os lugares continuarem com as aglomerações, visitas aos amigos ou familiares, festas, não usar máscaras, álcool gel, higienizar as mãos e todas as precauções clássicas.

Quanto a responsabilidade dos pais, esses devem ter consciência e não mandar o filho que esteja com algum sintoma gripal ou outro relativo ao covid-19.

A escola deverá seguir à risca todos os protocolos, que são possíveis sim, pois até as crianças por menores que sejam, são tementes ao vírus e geralmente respeitam até mais que muitos adultos, os pseudos defensores do #fiqueemcasa mas que não ficam.

Esperamos menos hipocrisia.

Agora vou ouvir o Gilberto, o Gil, é claro.

Ouça aí também: https://www.youtube.com/watch?v=Ws6qN3zgPAg

Bem que eu me lembro
Da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados, rondando ao redor

A melhor parte da música.

 

 

 

 

 

 

 

 

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