Economia

Morrer Ficará Mais Caro: Tributação de Serviços Funerários Pode Ter Alta de 206%

O setor de serviços funerários, já sobrecarregado pelas dificuldades inerentes à sua natureza, enfrenta agora uma nova ameaça: a perspectiva de um aumento drástico na carga tributária.

Caso o Senado não interfira na regulamentação da Reforma Tributária, as empresas do ramo podem ver sua alíquota saltar dos atuais 8,65% para exorbitantes 26,5%, representando uma elevação de 206%.

A medida, que parece ignorar a sensibilidade e o impacto social do setor, não tardou a provocar uma onda de reações nas redes sociais.

Internautas, inconformados com a iminente alta de impostos, revisitaram um antigo apelido para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Zé do Taxão”.

A alcunha, que surgiu entre memes e críticas direcionadas à política fiscal do governo, ganhou nova vida à medida que a notícia se espalhou.

A situação é emblemática de um país onde o cidadão, já assoberbado por tributos, vê até os serviços funerários serem transformados em fonte de arrecadação.

As críticas apontam para a desconexão entre o governo e a realidade dos brasileiros, especialmente em um momento de dificuldades econômicas.

“Taxadd taxando até os presuntos. Por isso eles querem tanto censurar os memes… a verdade machuca”, ironizou um usuário no Twitter.

A indignação popular também ecoou em memes e montagens.

Uma das imagens mais compartilhadas mostra uma fotomontagem de Haddad exibida nos telões da Times Square, em Nova York, com a legenda “Zé do Taxão”, reforçando a percepção de que o ministro está mais interessado em aumentar a carga tributária do que em aliviar o peso sobre os ombros dos brasileiros.

Morrer
Times Square: “Zé do Taxão” Foto: Reprodução / Frame de vídeo / X

A reação intensa dos internautas reflete um sentimento mais amplo de frustração e cansaço com um sistema tributário que, segundo muitos, parece mais voltado para penalizar do que para servir.

O aumento nos serviços funerários é visto como um exemplo extremo de como a tributação no Brasil pode, literalmente, afetar os cidadãos até mesmo após a morte.

 

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