terça-feira, 22 outubro
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Projeto Restaurando Vidas

Em entrevista ao Patrocínio É Notícia, Régis Souza detalhou como iniciou o Projeto Restaurando Vidas, da importância social que possui e do Bazar que ele criou para sua manutenção.

Quem se dedica a uma causa, que sobreviva dela, pois a dedicação é em tempo integral. Mesmo em meio as dificuldades, Régis continua firme no propósito de contribuir com o próximo, onde acredita ser uma missão dada por Deus.

Régis, como foi criado esse projeto? Foi um chamado de Deus? 

Boa noite! Como não fui criado por meus pais, sendo criado por meus avós, passávamos por muitas dificuldades. Havia um tio dependente químico dentro de nossa casa e eu via o sofrimento da minha avó sair a noite atrás do meu tio, que sempre chegava alcoolizado e vendo esse sofrimento, eu tive a vontade de ajudar outras pessoas dependentes químicos.

Então, com essas ajuda em levar dependentes para clínicas, eu via muitas famílias que não possuíam o que comer, isso despertou meu lado de ajudar também essas famílias com alimentos, pois, além do vício a fome também estava ali presente. Com isso eu passei a ir pra rua, de casa em casa, pedindo alimentos e montando cestas básicas, somente que os pedido foram crescendo, pois não temos apoios dos governantes.

Quem mais te apoiou nessa causa, quais dificuldades enfrentadas? Como foi a ideia de criar o bazar?

Quando eu iniciei o projeto eu comecei apenas com internações. Quero aproveitar para agradecer ao Deley Despachante, que na época era presidente da fazendinha Amar a Vida. Conversando com ele, pedi ajuda para meu tio e ele me concedeu uma vaga. 

Meu projeto começou na Escola Dalva Stela, a convite da diretora Vanilda, onde levei o meu testemunho e foi onde Deus tocou no meu coração para montar um grupo, que foi crescendo ao longo do tempo. O grupo iniciou com sete pessoas, daí surgiu a ideia do Projeto Restaurando Vidas, nome que Deus me ajudou a escolher.

Régis, sabemos que você recebeu muitas críticas quando você se lançou a candidato nas últimas eleições municipais, como você lidou com elas? 

As críticas elas vem porque eu mostro meu trabalho, as pessoas as vezes confundem isso, mas eu não tenho esse objetivo de ser vereador, pois meu objetivo não é esse. Eu realmente recebi o convite do Deley, até aceitei, pois não temos sede própria, não temos capital. Sou uma pessoa simples, mas, Deley disse que eu me tornando vereador teria mais condições de ajudar mais pessoas. Só que tivemos muitas dificuldades, pois a gente tinha que se humilhar para conseguir algo do poder público. 

O bazar foi criado para minha subsistência, pois não quero ser dependente do poder público. Voltando ao assunto de candidatura, eu vi que política não era o meu chamado, não sou político, não quero ser e as pessoas me criticam por isso, já ouvi pessoas falar que eu pego as coisas pra mim, mas eu não posso enganar a Deus e graças a Deus eu não precisei de pegar nada do projeto pra mim.

Antes eu trabalhava na onnet e outras empresas, eu me propus a dedicação a essa causa que foi o chamado de Deus e é o que quero continuar fazendo, pois a dedicação ao projeto demanda exclusividade, atendo Patrocínio e região e voluntários não se dedicam, são temporários, então eu criei o bazar para que eu possa me manter, eu preciso de uma renda e ela vem do meu bazar. 

Nosso projeto atende 8 mil famílias, o nosso trabalho faz mais até que o próprio poder público e o intuito do projeto é ajudar a quem precisa, as críticas são feitas, mas nenhum se oferece para ajudar ou se dedicar a causa. 

Suas considerações finais, Régis?

Eu quero agradecer a todos que criticam, pois isso nos faz buscar melhorar, mas agradecemos muito mais as pessoas que nos ajudam, pessoas que confiam em nós, agradecemos a toda população patrocinense que abraçou esse projeto, já tiramos 90 pessoas dos vícios das drogas, conseguimos parcerias com várias fazendinhas fora de Patrocínio. 

Eu quero servir, pois a a fé sem obras é morta, então eu quero buscar minha salvação.

Foto: Eric Alves

 

 

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