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Três anos da morte de Cássio Remis

Hoje, 24 de setembro de 2023, dia que não sai da memória da população patrocinense.

No dia 24 de setembro de 2020, por volta das 15h de uma quinta-feira, o advogado e ex-político, era pré candidato ao legislativo pelo partido do PSDB – Patrocínio/MG e estava transmitindo ao vivo em sua rede social do Facebook uma suposta denúncia de uma obra da Prefeitura, quando o ex-secretário de Obras do Município apareceu e tomou-lhe o celular a força das mãos de Cássio Remis, que foi até a Secretaria de Obras atrás de seu aparelho e meia hora depois, Cássio Remis foi “desligado” pelo então Secretário.

As Câmeras de Segurança da SEMOP captaram as cenas da tragédia que estampou as mídias de todo o país e se espalhou para várias partes do mundo.

A rivalidade política chocou pela consequência trágica, que saiu do campo ideológico e foi parar nas manchetes dos jornais como crime político – os debates saíram de cena e deu lugar a violência.

Cássio Remis entrou para a lista de casos de execuções e atentados contra políticos desde 2016 até setembro de 2020, onde totalizou 327 casos, sendo 125 casos em todo o país que terminou em morte, e 11 casos em Minas Gerais, segundo maior Estado com violência política.

O alvo de Cássio Remis era a Prefeitura Municipal, cargo que disputou em 2016 contra Deiró Marra, que venceu as eleições com 48% dos votos, enquanto Cássio Remis obteve apenas 3,74% dos votos, ficando em último lugar na disputa que acontecia entre cinco chapas concorrendo ao cargo máximo do executivo.

Nas eleições de 2020, após o péssimo resultado em 2016, Cássio Remis buscava uma vaga para retornar a Câmara Municipal. Cássio já foi Presidente da Câmara no biênio 2013/2014, quando exercia seu segundo mandato, terminado em 2016.

O lema de sua campanha era: “Corrupção com os dias contados”, mas, ele não imaginava que sua vida era que estaria com os dias contados e não a corrupção (essa não morre nunca).

No dia 26 de outubro de 2022, após quase 17 horas, Jorge foi julgado por homicídio qualificado, motivo torpe e uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima.

Os jurados entenderam que Jorge Moreira Marra agiu em legítima defesa e foi expedido o alvará de soltura imediatamente, sendo então liberado no dia seguinte (27).

A mãe de Cássio Remis, Chiquita, candidatou-se a vereadora e foi eleita como a mais votada do município e também a mulher mais votada na história de Patrocínio.

 

 

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