Numa reviravolta digna de um roteiro de comédia, o novo time de políticos entrou em campo com a desenvoltura de quem ensaiou o discurso no vestiário. O capitão, conhecido por driblar perguntas incômodas, lidera o elenco como se estivesse em uma campanha eleitoral eterna.
No meio de campo, o Secretário da Fazenda tenta explicar as contas do time, mas parece que só sabe aplicar a velha tática do “chutar para frente”. Enquanto isso, o Secretário da Saúde, especialista em evitar contusões políticas, tenta convencer a torcida de que todos estão imunes a críticas.
No ataque, o líder se esforça para marcar pontos políticos, mas suas investidas são mais previsíveis do que um escanteio cobrado para o segundo pau. Enquanto isso, a base governista, sempre fiel, forma uma muralha de defesa que só cai com uma votação no próximo pleito.
Nos bastidores, a interferência política é tão intensa que até o juiz parece mais preocupado com as pesquisas de popularidade do que com o andamento da partida. E quando alguém comete uma falta, é mais fácil ver um político apontando o dedo do que um jogador pedindo cartão.
No final, o resultado desse jogo político-futebolístico é incerto, mas uma coisa é certa: a torcida, mesmo dividida, assiste a essa partida surreal com uma mistura de incredulidade e risadas nervosas. Será que esse time vai conquistar a taça da governabilidade ou será mais um rebaixado para a liga da desaprovação popular? O espetáculo está só começando, e o suspense é tão grande que até os comediantes estão pedindo dicas para os plíticos.