Na noite de sábado, 9 de janeiro, Marlúcia Ramiro, conhecida como Lucinha, foi presa por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), gerando preocupação devido às suas múltiplas comorbidades. Moradora de Guarulhos, SP, a idosa, diabética e com três cirurgias na coluna, foi recolhida à delegacia de Buritizal e posteriormente transferida para a cadeia pública de Franca, onde permanece isolada.
A advogada Valquiria Durães, que representa Lucinha de forma pro bono, denuncia a falta de celeridade no processo, alegando que mais de 48 horas se passaram desde a prisão, e a audiência de custódia ainda não foi realizada. Durães aponta um padrão nos processos dos “patriotas presos”, caracterizando-os como ‘copiar e colar’.
A previsão é de que Lucinha seja transferida para a Penitenciária Feminina de Guariba até o final da tarde desta terça-feira, aumentando a apreensão sobre o impacto na saúde da idosa durante sua detenção. O caso levanta questões sobre a adequação das prisões diante de condições de saúde vulneráveis.