Por Eric Fernando Alves
As avenidas de dívidas se entrelaçam na conta do contribuinte, enquanto a grandiosa obra do executivo se revela mais como um espetáculo ilusionista desenvolvimenta, porém, sob a superfície, revela uma complexa situação.
A FIRJAN aponta um nível crítico no verdadeiro desenvolvimento, com a liquidez do município comprometida.
A ambiciosa obra visa resolver problemas de enchentes, mas seu financiamento de 35 milhões em uma cidade que arrecada cerca de 800 milhões anualmente levanta questões de responsabilidade fiscal.
O pedido de urgência para um aditivo financeiro intensifica a preocupação.
A credibilidade junto aos fornecedores é comprometida pela complexidade da gestão e denúncias de corrupção sistêmica.
A opacidade nas transações públicas acentua a inquietação sobre o destino dos recursos.
A obra, financiada exorbitantemente em 35 milhões, é um monumento à irresponsabilidade fiscal, uma piada de mal gosto em uma cidade que mal arrecada 800 milhões anuais praticamente.
A urgência para um aditivo financeiro é um grito desesperado por uma injeção de dinheiro que apenas afundará ainda mais o já agonizante orçamento.
A dívida, como uma sombra sinistra, pairará sobre a cidade por uma década, legado sombrio para o próximo prefeito que herda uma gestão à beira um possível colapso econômico.
A reforma tributária e o enxugamento da máquina pública são apenas remédios paliativos para uma ferida profunda que já será herdada a próxima gestão.
A descentralização do poder é um sonho distante, enquanto os vereadores confessam abertamente serem puxa-sacos, pau mandados, em reuniões ordinárias que mais parecem um teatro de absurdos.
A democracia sufocada por amarras de aço inquebráveis, onde a voz do povo é calada pela tirania política.
A renovação política torna-se vital para eliminar vereadores que admitem serem subservientes, sem que medidas sejam tomadas.
A democracia de Patrocínio merece mais do que reuniões ordinárias que confidenciam submissões sem ação.
Nenhuma democracia deve se submeter a imposições, censuras ou medos.
A paz desejada na cidade requer a liberdade de expressão, crítica e escolha sem receios. Patrocínio anseia por um novo capítulo, marcado pela verdadeira representação e participação democrática.
O desafio é claro: enfrentar os problemas econômicos com responsabilidade, promover a renovação política e restaurar a confiança da população.
A esperança reside na capacidade do próximo prefeito ou prefeita de liderar com transparência, responsabilidade fiscal e comprometimento com o bem-estar da comunidade.
Patrocínio, envolto em um pesadelo impositivo, anseia por paz, mas é forçado a aceitar a marra, engolir negativas e suportar perseguições políticas.
A democracia, outrora um farol de liberdade, é agora uma vítima silenciada.
Enquanto a cidade se afunda em seu próprio desespero, resta a esperança de que a verdadeira transparência e mudança surjam das cinzas dessa administração desastrosa.
O futuro de Patrocínio depende da resistência de seus cidadãos em buscar uma renovação que liberte a cidade das amarras estabelecidas.
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