No cenário educacional do município, uma intricada trama se desenha envolvendo os recursos do Fundeb.
O ex-secretário de Educação, Rodrigo de Oliveira, lançou luz sobre a situação ao publicar em suas redes sociais a projeção do valor do Fundeb para 2024. Entretanto, o que poderia ser uma mera atualização financeira revelou um panorama complexo.
No ano de 2021, o município recebeu 38 milhões de reais, um montante significativo. Contudo, o ano subsequente trouxe um aumento considerável, elevando os fundos para 49 milhões de reais.
Surpreendentemente, o saldo ficou negativo, e não houve o tão esperado rateio nessa matemática do líder que recebe mais e tem menos.
A pergunta que ecoa nos corredores da política local é: por que a ausência de rateio quando os recursos do Fundeb aumentaram para 49 milhões em 2022 e, ainda mais, para 52 milhões em 2023? O vereador, buscando clareza, enviou um ofício ao executivo, mas até o momento, o silêncio ensurdecedor permanece deitado eternamente em berço esplêndido.
A lógica por trás dessas variações nos recursos do Fundeb torna-se um enigma que intriga a população.
Entendedores sabem identificar o que foi ocorrido e já estamos esperando deitados pra não cansar, apenas pelo SIOPE.
Mas não teve Rateio porque houve uma queda considerável de recursos do Fundeb, de acordo com o líder de governo.
A nova matemática de redução é explicada.
Vamos montar um problema matemático e resolve-lo?
Problema: Em um determinado ano de 2021, o município recebeu 38 milhões de reais, no ano seguinte, 49 milhões de reais, porém o saldo ficou negativo e não teve rateio.
Resolva a equação e responda. Qual é o valor de X?
Resposta: O valor de X é a soma da falta de transparência + a falta de esclarecimentos que dá o resultado de suspeita grave de atos suspeitos de corrupção nos fundos da educação.
Questiona-se o notável esforço anunciado no início de 2022 para garantir o rateio do Fundeb de 2021 e por que esse empenho não se repetiu quando os valores aumentaram exponencialmente nos anos seguintes.
A falta de resposta aos requerimentos de informação adiciona mais mistério ao caso. Os servidores da educação, conscientes de seus direitos, começam a se questionar sobre a necessidade de uma ação coletiva.
Como resposta ao silêncio do executivo, surge a urgência de reunir forças para cobrar respostas claras, objetivas e documentadas.
A situação se complica ainda mais com a aparente falta de transparência no uso dos recursos públicos. O clamor por informações concretas se intensifica, com a demanda por esclarecimentos sobre contratações em excesso, aparentemente sem correlação com o número de alunos.
Os servidores da educação, que desempenham um papel crucial na formação das futuras gerações, merecem respostas.
Até quando a falta de transparência e respostas esquivas deixará os profissionais da educação à mercê do desconhecido?
A comunidade educacional aguarda ansiosamente uma resposta do executivo, pois a busca por esclarecimentos não é apenas um direito, mas uma necessidade premente para assegurar a integridade dos recursos destinados à educação local.
Voltando às operações matemáticas, a resposta almejada é uma ação do Poder Judiciário, se possível, que não seja um deniminador comum com o Poder Executivo, pois o legislativo não cumpre o papel que lhe cabe e é ser subserviente ao executivo.
A mídia em sua maior parcela é calada de algum modo.
O mais provável são filhos de donos de veículos de comunicação em cabides de emprego e altas doses de rendimentos de verbas destinadas a eles.
O que acontece em Patrocínio é inacreditável.