No cenário político de Patrocínio, o jogo de alianças e a busca pelo poder são elementos centrais, mas o compromisso com a comunidade e a transparência nas ações permanecem em segundo plano.
Durante a inauguração da empresa Tagui Brasil, o quase ex-prefeito, acompanhado pelo pré-candidato Mamazão, lançou um possível nome para a vice: Thiago Miranda, presidente do Hospital do Câncer de Patrocínio.
Entretanto, esse anúncio foi obscurecido por preocupações urgentes sobre o não repasse de 2 milhões de reais ao Hospital de Amor até hoje.
A insinuação de uma “grande aliança política” para os próximos 20 anos levanta sérias questões sobre os verdadeiros interesses por trás desses acordos.
Parece mais um plano de perpetuação no poder do que um compromisso genuíno com o bem-estar da população.
Enquanto isso, o silêncio ensurdecedor do quase ex-prefeito sobre os 2 milhões de reais não repassados ao Hospital de Amor ecoa na comunidade.
Enquanto o Hospital do Câncer emite uma nota parcial sobre uma emenda parlamentar de 5 milhões, destacando o repasse de 3 milhões, o destino dos 2 milhões restantes permanece envolto em mistério.
A falta de transparência e prestação de contas levanta dúvidas legítimas sobre a integridade das lideranças políticas e a gestão dos recursos públicos.
Enquanto os políticos discutem alianças e cargos, os pacientes e familiares afetados pelo câncer aguardam respostas claras e a garantia de que os recursos destinados à saúde serão realmente utilizados para seu propósito original.
É hora de os líderes políticos, incluindo Thiago Miranda, assumirem a responsabilidade e prestarem contas à comunidade ou ele irá fazer aliança com quem não repassa a verba para o Hospital de Amor? Será omisso e não tomará nenhuma medida sobre isso? É assustador.
Em meio a promessas vazias e acordos políticos, a voz da população deve ser ouvida e suas necessidades prioritárias, especialmente quando se trata de saúde e bem-estar.
A política de Patrocínio se afunda cada vez mais em um lodaçal de conchavos e acordos de conveniência, onde o interesse público é sacrificado no altar da ganância pelo poder.
As supostas “grandes alianças políticas” não passam de artimanhas para perpetuar oligarquias e satisfazer egos sedentos por controle.
Enquanto líderes políticos discutem postos decorativos em suas futuras gestões, a população é deixada à mercê de promessas vazias e recursos desviados.
Essa dança das cadeiras no poder só serve para enriquecer os mesmos de sempre, enquanto o povo continua sofrendo com a falta de transparência e honestidade na gestão pública.
É hora de romper com esse ciclo vicioso e exigir verdadeira representação e responsabilidade dos nossos líderes políticos.
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