Na tentativa de chamar a atenção para os perigos enfrentados pelos motoristas que trafegam pela Rua Presidente Vargas, próximo à igreja Matriz, os moradores decidiram tomar medidas extremas.
Um buraco na via, que há muito tempo representa risco para os veículos, foi “tapado” com uma televisão, em um gesto simbólico que denuncia a negligência das autoridades em relação à infraestrutura da cidade.
Enquanto a atenção da gestão municipal parece estar concentrada em outras questões, como denúncias que pairam sobre o prefeito e obras inacabadas financiadas com quantias expressivas, a população dos bairros é deixada à própria sorte, sem assistência adequada.
Bairros abandonados, serviços de saúde em colapso e espaços públicos em estado de abandono são apenas algumas das consequências visíveis dessa falta de atenção.
A situação na área da saúde é especialmente preocupante, com relatos de falta de atendimento no IPSEMG e o Pronto Socorro Municipal à beira do colapso.
Enquanto isso, a infraestrutura urbana se deteriora, com o mato tomando conta das ruas e a Serrando Cruzeiro e a praça Santa Luzia em estado de abandono e nas mãos do Ministério Público.
Além disso, questionamentos sobre os gastos da Deputada Estadual Maria Clara e a falta de transparência por parte do governo aumentam a insatisfação da população.
O apoio do Consórcio dos Veículos de Comunicação Local em ocultar esses problemas só reforça a sensação de que a verdade está sendo escondida do público.
A situação se agrava com a presença de um enorme buraco em frente à Casa Ribeiro, representando um perigo adicional para os motoristas que trafegam pela região da Faria Pereira.
Patrocínio, uma cidade que muitas vezes é retratada como a “Cidade Maravilhosa” pela mídia, revela-se como um cenário de descaso e falta de transparência por parte do governo local.
Enquanto a maquiagem na região central tenta esconder os problemas, a realidade nos bairros é bem diferente, exigindo ações imediatas por parte das autoridades para garantir a segurança e o bem-estar da população.
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