O início promissor do Patrocinense no Campeonato Mineiro rapidamente se transformou em uma montanha-russa de dificuldades, culminando em um desastroso W.O. na repescagem contra o Ipatinga.
A vitória sobre o Atlético Mineiro, no primeiro jogo, agora parece uma memória distante, enquanto o clube enfrenta uma crise financeira sem precedentes.
A falta de pagamento das taxas de arbitragem, que resultou no W.O., deixou atônitos tanto os dirigentes quanto os torcedores.
O presidente do clube, Ronaldo Correia, expressou sua surpresa diante da situação, ressaltando que o dinheiro estava planejado, mas não foi recebido a tempo.
A dívida crescente do Patrocinense, que agora ultrapassa os R$ 2 milhões, torna ainda mais desafiador o cenário para o clube.
A redução drástica na receita proveniente dos direitos de transmissão do Estadual agravou a situação, e o desvio de parte da cota da TV para abater dívidas apenas adicionou mais pressão financeira.
Com o risco iminente de rebaixamento e sanções severas caso desista da competição, o Patrocinense está agora em uma corrida contra o tempo.
A equipe precisa vencer os próximos dois jogos da repescagem e torcer por uma combinação favorável de resultados para evitar a queda para a segunda divisão do estadual.
Além dos desafios imediatos, o clube também precisa se preparar para a disputa da Série D do Brasileiro.
Com um elenco que deverá passar por mudanças significativas, o Patrocinense pretende apostar na juventude e na experiência do treinador Célio Lúcio para superar os obstáculos que se apresentam.
Enquanto os jogadores se preparam para os próximos desafios dentro de campo, nos bastidores, a diretoria trabalha arduamente para encontrar soluções que garantam a sobrevivência e a resiliência do Patrocinense diante de uma das crises mais desafiadoras de sua história.