Na corrida eleitoral de 2020, a promessa ecoou como um farol de esperança para muitos em Patrocínio: o Projeto Habitar, que prometia a construção de 2 mil moradias financiadas exclusivamente com recursos municipais, erguer-se-ia como uma solução tangível para a crise habitacional.
Fonte: http://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/MG/49611/426/candidatos/650671/5_1600874729420.pdf
Na época da campanha, o vice-prefeito Bebé falou sobre essas moradias na época a rádio Difusora 95,3 FM, confira:
No entanto, três anos após o fervor das eleições, a realidade amarga contrasta com a promessa política do atual governo.
A promessa de um lar digno, sustentada por recursos próprios do município, permaneceu estagnada no campo das intenções, não se materializando em ações concretas.
Os políticos, ao levantarem a bandeira de um programa habitacional ambicioso, alimentam as expectativas e aspirações da comunidade, criando uma narrativa que, infelizmente, não se traduz nos números reais.
Enquanto isso, a necessidade por habitação acessível cresceu, deixando muitas famílias à mercê de condições precárias e instáveis.
Hoje, Patrocínio busca uma solução alternativa, aderindo timidamente ao programa federal Minha Casa Minha Vida.
Contudo, a adesão é marcada pela escassez de residências disponíveis, incapazes de atender à demanda crescente por moradia.
O que deveria ser uma resposta eficaz à crise habitacional transformou-se em uma miragem distante, deixando muitos patrocinenses sem perspectiva de conquistar uma moradia própria.
Enquanto os discursos políticos ecoam promessas grandiosas, a realidade das famílias em Patrocínio permanece desprotegida e vulnerável.
É imperativo que as autoridades municipais assumam uma postura mais proativa, colocando em prática medidas concretas para enfrentar a crise habitacional e fornecer moradias dignas para todos os cidadãos.
O tempo de meras promessas já passou; é hora de agir com responsabilidade e empenho, priorizando o bem-estar e a segurança das comunidades locais.