No próximo dia 8 de maio, a cidade de Patrocínio será palco de um espetáculo que indigna os cidadãos e atenta contra o interesse público: o leilão de imóveis municipais.
Sob a alcunha de “alienação”, a gestão municipal parece mais interessada em vender pedaços do patrimônio do que em zelar pelos interesses da comunidade.
O que deveria ser uma administração responsável e transparente se transforma em um festival de obscuridade, onde os acordos são feitos nos bastidores e os verdadeiros beneficiados são aqueles que têm acesso privilegiado às informações.
Enquanto isso, o cidadão comum é relegado ao papel de mero espectador, assistindo impotente à dilapidação do que deveria ser um bem coletivo.
É revoltante perceber que, em nome do desenvolvimento econômico, a atual gestão sacrifica o futuro da cidade, entregando-o de bandeja para interesses privados.
Afinal, quem realmente se beneficia com essa corrida desenfreada pela privatização?
Certamente não são os moradores de Patrocínio, que veem seus espaços públicos sendo vendidos sem qualquer consulta ou debate público.
A transparência prometida se torna uma farsa quando os cidadãos são mantidos à margem das decisões que afetam diretamente o seu presente e o seu futuro.
É hora de questionar: até quando permitiremos que o patrimônio comum seja tratado como mercadoria, negociado ao bel-prazer de alguns poucos privilegiados?
É tempo de reação.
É tempo de exigir que a administração pública retome o seu papel de guardiã dos interesses da população, em vez de serviçal dos interesses particulares.
Patrocínio não pode se tornar refém dos interesses mercadológicos, relegando sua identidade e sua história ao esquecimento em troca de algumas moedas.
A indignação é o primeiro passo para a mudança.
Que cada cidadão de Patrocínio se levante e exija transparência, participação e responsabilidade daqueles que foram eleitos para nos representar.
Afinal, o verdadeiro valor de uma cidade não está em suas propriedades, mas sim nas pessoas que nela vivem e constroem seu dia a dia.