A ética na administração pública brasileira parece ter atingido um novo patamar de desrespeito.
A recente nomeação do filho do ex-secretário de Esportes para assumir a vaga deixada pelo próprio pai é um episódio que não só desafia os princípios básicos de moralidade, mas também escancara a fragilidade das instituições de controle e fiscalização no país.
Ao ser questionado sobre a ética por trás dessa nomeação, a resposta do ex-secretário foi um deboche completo.
#Chefe é Chefe
Sua postura arrogante e desdenhosa frente às críticas revela um desprezo profundo pelos valores republicanos que deveriam nortear a gestão pública.
A impressão que fica é a de um gestor que, seguro de sua impunidade, pouco se importa com as aparências de probidade administrativa.
Essa prática de se não confirgura crime de nepotismo, pelo menos imoral ela é por si só, infelizmente, não é uma novidade no cenário político brasileiro e muito menos municipal.
O uso da máquina pública para beneficiar parentes e amigos próximos é um vício antigo, enraizado na cultura política nacional e local e deve acabar.
No entanto, a falta de consequências efetivas para esses atos de suspeitas de corrupção e favoritismo só contribui para a perpetuação do ciclo vicioso.
A situação é de assustar.
Em um país onde milhões de pessoas dependem de serviços públicos de qualidade para viver com dignidade, a escolha de gestores inaptos apenas por laços familiares é um tapa na cara do cidadão comum.
É um sinal claro de que a meritocracia e a competência técnica continuam a ser valores secundários, preteridos em favor do compadrio e do apadrinhamento, afinal, #CHEFE É CHEFE NÃO É MESMO?
O povo brasileiro, muitas vezes passivo diante desses escândalos, acaba por corroborar a máxima de que tem o governo que merece.
A indignação pontual não é suficiente para promover mudanças estruturais.
É necessário um clamor constante por transparência e justiça, acompanhado de ações efetivas que cobrem dos gestores públicos um comportamento ético e responsável.
O ex-secretário de Esportes e a nomeação do filho dele são apenas um sintoma de um problema muito maior: a suspeita de corrupção sistêmica que corrói as bases da nossa democracia e de favorecimentos de padrinhos.
Enquanto a sociedade não exigir, com veemência e persistência, uma política limpa e transparente, continuaremos reféns de práticas que envergonham e enfraquecem nosso país.
Em resumo, o deboche do ex-secretário não é apenas uma afronta individual, mas um reflexo de um sistema político que ainda precisa de profundas reformas.
O combate ao favorecimento para parentes e o combate a corrupção deve ser uma prioridade para todos que desejam uma Patrocínio mais justo e eficiente.
A ética na administração pública não pode ser uma exceção; deve ser a regra.
Publicaram isso no site da Dona Dulce e do Menino o Sine?
Deboche, Deboche e Deboche.