A proposta de lei nº 874/2024, encaminhada pelo Prefeito Municipal, autoriza a abertura de créditos especiais para a Lei Aldir Blanc.
O projeto, que tem tramitado sem a devida discussão pública, levanta sérias preocupações sobre a gestão desses recursos.
A falta de prestação de contas das Leis Aldir Blanc 1 e Paulo Gustavo já deveria ser motivo de alerta.
No entanto, em vez de corrigir as falhas, parece que a prefeitura está determinada a seguir em frente sem qualquer consideração pela transparência.
Casos recentes de má gestão aumentam as suspeitas.
Uma ex-secretária municipal, por exemplo, direcionou fundos para a própria escola, uma entidade que sequer deveria estar apta a receber tais recursos por estar oficialmente extinta.
Este escândalo, que deveria ter provocado uma revisão rigorosa dos processos de concessão, foi praticamente varrido para debaixo do tapete, assim como fazem com tudo, muita sujeira aendo varrida para debaixo do tapete gigante.
Agora, mais uma vez, a proposta é empurrada para as comissões permanentes sem debate público, repetindo um padrão de comportamento que já se provou danoso.
A comunidade cultural, que deveria ser a maior beneficiada, assiste incrédula à possibilidade de mais um capítulo de má gestão e falta de transparência.
Não se pode aceitar que novos créditos sejam aprovados sem uma auditoria rigorosa das contas anteriores.
O uso responsável do dinheiro público não é apenas uma questão de legalidade, mas de respeito aos cidadãos e à cultura local.
O Governo Municipal deve explicações e a garantia de que essa nova proposta não se tornará mais um exemplo de oportunismo e desprezo pelo interesse público.
A sociedade exige clareza e responsabilidade, não mais um cheque em branco para a má gestão.