Em um ato que escancara a subserviência do Legislativo, o prefeito de Patrocínio interveio diretamente na Câmara Municipal para impedir a votação do orçamento impositivo.
Esta manobra autoritária, que contou com a aliança de 10 ou 11 vereadores de sua base, é um golpe contra a transparência e a democracia.
Com a desculpa esfarrapada de que o orçamento impositivo tornaria o Executivo refém do Legislativo, o prefeito perpetua a obscuridade na gestão dos recursos públicos, zero transparência.
Na realidade, tal argumento apenas mascara a verdadeira intenção: manter o controle absoluto sobre o orçamento, longe dos olhos vigilantes da população e do próprio Legislativo.
A Câmara Municipal, que deveria atuar como um contrapeso ao poder Executivo, demonstra ser uma marionete nas mãos do prefeito.
Este episódio lamentável não é apenas uma vergonha local, mas um alerta para a fragilidade de nossas instituições democráticas.
A independência entre os poderes é fundamental para a saúde de qualquer democracia, e o que vemos em Patrocínio é a completa rendição do Legislativo frente ao Executivo.
Vergonhoso: Um cenário desolador que exige reação imediata da sociedade.