Maria Clara Marra Vota Novamente Contra o Servidor Público Estadual: Uma Vitória do Governo a Custo Alto

A recente votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais expôs uma realidade alarmante para os servidores estaduais.

A proposta que pedia um reajuste de 3,62% para 10,67% foi rejeitada, com 34 deputados votando contra e apenas 30 a favor.

Essa divisão revela não apenas a fragilidade do apoio aos trabalhadores, mas também um desprezo gritante por suas necessidades.

A emenda, que buscava corrigir as perdas salariais acumuladas desde 2022, contou com uma expressiva quantidade de votos favoráveis, especialmente da oposição.

No entanto, 34 deputados, entre eles Maria Clara Marra (PSDB), decidiram ignorar a urgência dessa correção.

Para piorar a situação, dois deputados da oposição não puderam participar da votação por problemas de saúde, o que poderia ter alterado o resultado.

A lista dos deputados que votaram contra o aumento do reajuste é preocupante:

 

Adriano Alvarenga (PP)

Alencar da Silveira Jr. (PDT)

Alê Portela (PL)

Antônio Carlos Arantes (PL)

Bim da Ambulância (Avante)

Bosco (Cidadania)

Carlos Henrique (Republicanos)

Cassio Soares (PSD)

Coronel Henrique (PL)

Dr. Maurício (Novo)

Duarte Bechir (PSD)

Enes Cândido (Republicanos)

Gil Pereira (PSD)

Grego da Fundação (PMN)

Gustavo Santana (PL)

Ione Pinheiro (União)

João Junior (PMN)

João Magalhães (MDB)

Lud Falcão (Podemos)

Maria Clara Marra (PSDB)

Marli Ribeiro (PL)

Nayara Rocha (PP)

Neilando Pimenta (PSB)

Oscar Teixeira (PP)

Professor Wendel Mesquita (Solidariedade)

Rafael Martins (PSD)

Raul Belém (Cidadania)

Roberto Andrade (PRD)

Rodrigo Lopes (União)

Thiago Cota (PDT)

Tito Torres (PSD)

Vítor Junior (PP)

Zé Guilherme (PP)

Zé Laviola (Novo)

A ausência de deputados como Chiara Biondini, vice-líder de governo, e o fato de outros que se abstiveram de votar reforçam a percepção de que a Assembleia não está cumprindo seu papel de representar os interesses dos cidadãos, especialmente dos servidores que enfrentam dificuldades financeiras.

Essa falta de compromisso é inaceitável e deve ser cobrada pela população.

Os servidores públicos não são apenas números em um orçamento; são pessoas que trabalham duro e dependem de salários justos para sustentar suas famílias.

A decisão de rejeitar um reajuste que poderia aliviar a pressão sobre esses trabalhadores é uma afronta à dignidade deles.

E o que dizer dos deputados que votaram contra, como Maria Clara Marra?

Fica a pergunta: quem realmente eles representam?

A luta por melhores salários e condições de trabalho precisa ser constante, e essa votação é um alerta de que as vozes dos trabalhadores ainda não são ouvidas com a devida atenção.

Em tempos em que a responsabilidade fiscal é frequentemente usada como desculpa para cortar direitos e privilégios, é essencial que a classe política se lembre de que sua prioridade deve ser sempre o bem-estar do povo.

Os cidadãos devem ficar atentos e cobrar responsabilidade de seus representantes.

A busca por justiça e dignidade para os servidores públicos não pode ser deixada de lado em meio a disputas políticas.

É hora de exigir compromisso verdadeiro e ação concreta para garantir que aqueles que sustentam o Estado sejam valorizados e respeitados.