O Ministério Público Eleitoral trouxe à tona suspeitas de irregularidades em Varzelândia e Patrocínio, duas cidades de Minas Gerais que agora aguardam desdobramentos judiciais que podem alterar a composição de suas administrações.
Embora distintos, os casos revelam estratégias que colocam em xeque a integridade do processo eleitoral.
Em Varzelândia, o PSB é acusado de fraudar a cota de gênero exigida por lei, usando uma candidatura fictícia para preencher o percentual mínimo de mulheres.
Marisa dos Santos Brito, inscrita na chapa, não obteve sequer o próprio voto e não realizou campanha.
A promotoria afirma que sua candidatura foi usada apenas para cumprir formalidades, enquanto Sérgio Gonçalves de Souza, conhecido como Sérgio do Sindicato e presidente do PSB, teria liderado o esquema.
A ação pede a cassação dos votos do partido, a inelegibilidade de Sérgio e Marisa por oito anos e a redistribuição dos cargos.
Já em Patrocínio, o cenário é outro, mas igualmente grave.
Há denúncias de candidatas fantasmas e compra de votos envolvendo figuras conhecidas como o vereador Balila e Túlio do Salitre.
A Justiça Eleitoral investiga se houve manipulação do processo eleitoral, e os julgamentos estão previstos para fevereiro de 2025.
Ambos os casos destacam como irregularidades podem distorcer o resultado das urnas.
Enquanto Varzelândia enfrenta a possível cassação de um vice-prefeito eleito, Patrocínio está sob a sombra de denúncias que podem abalar a confiança na classe política local.
Para o eleitor, os processos são um lembrete da importância de preservar a lisura do pleito.
As decisões da Justiça Eleitoral, quando proferidas, terão impacto direto na governabilidade e na credibilidade dos representantes escolhidos nas eleições de 2024.
Dr Rodolfo Pegofaro Landim
Professor Eric, boa noite!
Moro em Varzelândia e li sua matéria jornalística.
Perfeito os parâmetros legais empregado na sua matéria, âmbito totalmente judicial no que tange justiça eleitoral.
Aqui na minha cidade a coisa vai azedar e para os candidatos e creio que aí também, vou divulgar sua matéria aqui .
Pode ter certeza os dois candidatos aí se não tiverem bons advogados e testemunhas bem posicionadas pode dar ruim para ambos.
Em um caso aí polícia fez boletim de ocorrência com flagrante de compra de votos, abastecimento ilegal e dinheiro, este caso não haverá escapatória, estou na política há 34 anos e vi situação como está não passar em branco, o outro caso da candidata laranja pode ter certeza, causa ganha e será se os votos do partido e entrará não o suplente e sua a candidata do REDE.
obrigado por aceitar meu comentário.
Sou político há 34 anos em Varzelândia.