Em coletiva virtual na noite deste domingo (27), a Polícia Civil repassou as informações do caso do assassinato do candidato a vereador do PSDB, Cássio Remis. Jorge Marra é investigado por roubo, homicídio qualificado e porte de arma de fogo.
Segundo as informações repassadas pela PCMG em coletiva virtual, Jorge Marra, suspeito de matar o vereador alegou que agiu em legítima defesa ao se sentir intimidade por Cássio Remis.
De acordo com o delegado Renato Mendonça, responsável pela investigação, relatou o seguinte:
”Ele disse que estava passando pelo local e que lá a vítima havia apontado em direção a ele. Ele se sentiu ofendido e tomou o celular da vítima, pediu para ser levado para casa, mas, como estava sendo perseguido pela vítima, pediu para ser levado para a secretaria de obras, onde se sentiria mais seguro por estar em um órgão público”.
De acordo com o delegado, Jorge Marra alega que agiu em legítima defesa e que pegou a arma por se sentir ameaçado e disse que não sabe quantos disparos fez, que ficou transtornado.
A Polícia Civil fez um acordo com os advogados de Jorge Marra para que o mesmo se entregasse. Os delegados na negociação se comprometeram a não divulgar o local onde Jorge Marra seria preso e nem o local onde ele ficou foragido desde o dia do crime.
Agora a polícia também investiga uma coparticipação na fuga de Jorge Marra, se alguém o ajudou na fuga.
O motorista que acelerou a caminhonete com a vítima sobre o capô do veículo, foi ouvido, a princípio como testemunha.
Se Jorge Marra permanecer preso preventivamente, a Polícia Civil terá dez dias para concluir o inquérito.
A Polícia Civil continua com às investigações e trabalha com a hipótese de roubo, porte de arma de fogo, homicídio por motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima, de acordo com a delegada de Homicídios de Patrocínio, Ana Beatriz de Oliveira Brugnara.
Fonte: Coletiva virtual PCMG