É difícil ignorar o desgosto crescente ao adentrar os corredores da Câmara Municipal e da Prefeitura de nossa cidade.
A política local, outrora um espaço de debate e construção coletiva, transformou-se em um verdadeiro cabaré, onde a certeza é rara e o cinismo impera.
O atual governo, atolado em processos e denúncias de corrupção, recorre a táticas intimidatórias para manter seu poder, ameaçando quem ousa desafiar seu domínio.
A situação é grave. Comerciantes têm seus estabelecimentos fechados por expressarem críticas, entidades esportivas enfrentam perseguição e as nomeações de cargos tornam-se cada vez mais duvidosas.
Não se trata apenas de suspeitas, mas de ações que flertam abertamente com o criminoso.
No entanto, o mais vergonhoso é a passividade da população patrocinense diante de tais abusos.
A ameaça é clara: cargos são usados como moeda de troca, alvarás de funcionamento são dificultados e a educação está sendo loteada com comissionados.
Tudo isso para garantir a perpetuação de um governo que se recusa a largar o osso.
O moralismo que deveria nortear os políticos parece ter sido enterrado sob um mar de interesses escusos, onde até um tal de Robertão questiona a índole humana, é pra acabar com o pequí do Cerrado.
Os vereadores, secretários e demais políticos que se aliam a esse governo manchado de por “suspeitas” de corrupção perdem qualquer resquício de credibilidade.
É previsível o comportamento dos vereadores da base aliada, especialmente daqueles mais próximos ao chefe: servem cegamente a um líder cheio de controvérsias, com uma fidelidade que só pode ser explicada pela conveniência pessoal ou pelo medo de retaliações.
É triste constatar que a previsibilidade, neste contexto, é sinônimo de falta de escrúpulos.
O alinhamento incondicional com um governo corrupto não é apenas conivência, mas uma parceria ativa na degradação das instituições e da moral pública.
A sociedade patrocinense precisa despertar.
A apatia e o conformismo são cúmplices da corrupção.
É preciso exigir transparência, honestidade e compromisso com o bem público.
Somente assim será possível resgatar a dignidade da política local e garantir um futuro melhor para todos.
A crise moral e ética que assola nossa política não pode ser enfrentada com indiferença.
É hora de os cidadãos tomarem uma posição firme contra os desmandos e a corrupção, exigindo mudanças reais e profundas.
Somente assim poderemos reconstruir um sistema político que verdadeiramente sirva aos interesses da coletividade e não aos de uma minoria poderosa e inescrupulosa.
Essa é a ótica que temos.
Confira abaixo algumas ações e tirem suas próprias conclusões: