Imagem: Reprodução Módulo FM
Na noite de 28 de maio, às 19 horas, nossa redação esteve presente na Avenida Marciano Pires para verificar as recentes declarações do governo municipal sobre a conclusão das obras.
Ao contrário do que foi amplamente anunciado por autoridades e replicado por alguns veículos de imprensa, a realidade no local revelou-se bem diferente.
A administração municipal anunciou com pompa e circunstância a entrega total da obra, mas o que se viu foi apenas uma metade concluída.
Esta discrepância entre discurso e realidade revela uma prática de manipulação midiática, onde a propaganda política se sobrepõe à verdade dos fatos.
É lamentável perceber que, em pleno século XXI, a administração pública ainda recorre a táticas de desinformação para moldar a opinião pública.
Este episódio é apenas a ponta do iceberg em um contexto político marcado por promessas vazias e uma administração que parece mais interessada em manter-se no poder do que em governar para o bem comum.
A cidade enfrenta uma crise financeira severa, resultando na venda de patrimônios municipais para tentar equilibrar as contas.
No entanto, ao mesmo tempo, surgem novos cargos na administração pública, especialmente na área da educação.
Essas nomeações levantam suspeitas de uma possível compra de votos disfarçada de contratações necessárias.
A indignação cresce entre os cidadãos, que se sentem traídos por um governo que prometeu transparência e honestidade, mas que, na prática, entrega apenas falsas esperanças e meia verdade.
As recentes movimentações políticas, incluindo o lançamento de uma candidatura questionável e aparentemente desprovida de qualificação, só reforçam a desconfiança generalizada.
Frases como “a caneta continua sendo minha” ecoam no ar, lembrando à população que o poder permanece concentrado nas mesmas mãos, enquanto promessas de mudança e progresso se mostram vazias.
A inauguração de uma candidatura laranja, que mais parece um artifício para manter o controle político, ilustra bem a falta de compromisso com a renovação e a transparência.
Em um cenário onde o asfalto recém-colocado parece servir mais como um feitiço do que como uma melhoria real, a pergunta que ecoa entre os cidadãos é: até quando?
Até quando teremos que conviver com mentiras, corrupções e perseguições?
Até quando o deboche será a resposta do governo às necessidades e demandas da sociedade?
A cidade clama por mudanças reais, por uma administração que priorize a verdade e o bem-estar da população, e não apenas a manutenção do poder a qualquer custo.
É hora da sociedade se levantar e exigir uma política pautada na ética e na responsabilidade, pois só assim poderemos construir um futuro mais justo e transparente para todos.
O cenário atual exige vigilância e ação. Os cidadãos devem questionar e cobrar transparência, lembrando sempre que o poder emana do povo e que a verdade não pode ser obscurecida por promessas vazias e propaganda enganosa.
O futuro da cidade depende da capacidade de seus habitantes de exigir uma administração verdadeiramente comprometida com o bem comum e não de obras que além de fiado, são feitas pela metade.