PATROCÍNIO (05/08/2025) – A retirada das pedras portuguesas na Avenida Rui Barbosa se transformou em palco para mais uma movimentação política na cidade. O ex-funcionário da Fundação Casa da Cultura e ex-aliado, articulador político de Deiró Marra, Deley Despachante, protocolou nesta terça-feira (5) uma denúncia no Ministério Público pedindo a paralisação imediata da obra executada pela Prefeitura no trecho entre o viaduto e o Banco do Brasil.
Embora agora se apresente como defensor do patrimônio cultural, Deley se manteve em completo silêncio diante de diversas intervenções controversas ocorridas nos últimos anos. Não denunciou a destruição da Praça Santa Luzia. Ignorou a devastação da reserva verde da Avenida dos Lagos. Não emitiu palavra sobre o desmatamento e descaracterização da Avenida Náutica. E também não moveu um dedo quando os barracões históricos da Casemg desapareceram do mapa sem explicações públicas.
A súbita indignação com as pedras — e apenas com as pedras — chamou atenção, onde a denúncia foi recebida com ceticismo e ironia. “Quando era da base do Deiró, assistia tudo calado. Agora quer posar de fiscal do patrimônio?”, questionou um seguidor. Outro foi mais direto: “Se perdeu o apoio do Mamazão, não precisa se agarrar no calçamento.”
A Prefeitura informou que a obra integra o plano de mobilidade urbana, com foco em acessibilidade, requalificação de calçadas e reorganização do tráfego no centro. Técnicos garantem que o projeto obedece normas atuais de segurança e urbanismo.
Até o momento, o Ministério Público não se pronunciou sobre o pedido. A obra segue em andamento. Já nos bastidores, o gesto de Deley é visto como um ensaio para 2026 — com mais pedras no caminho do que propriamente no passeio.
O Governo Municipal informou que deu início às obras de alargamento da Avenida Rui Barbosa, no trecho entre o Viaduto e o Centro, com a construção de uma terceira faixa de rolamento. A intervenção tem como principal objetivo melhorar o fluxo de veículos, ampliar a segurança viária e atender à crescente demanda de tráfego nessa importante via da cidade.
Ainda segundo o Governo, as tradicionais pedras portuguesas que compõem o passeio estão sendo cuidadosamente retiradas e armazenadas para posterior reutilização em obras de revitalização urbana, como o calçadão nas proximidades da Caixa Econômica Federal e a Praça Santa Luzia. A medida visa garantir a preservação do patrimônio urbano e manter viva a memória histórica do município.
A administração reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento urbano responsável, equilibrando a modernização da infraestrutura com o respeito à identidade cultural da cidade e à valorização dos espaços públicos.
Junior
Trabalhar ele nao quer ne
Agora atrapalhar o desenvolvimento da cidade ele aparece? Volta a ser despachante, e deixa o prefeito trabalhar