quinta-feira, 28 novembro
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Câmara Municipal de Patrocínio Recusa Transparência, Ignorando Direitos Constitucionais e Legislação Vigente

Desvelando a Realidade Sonora - Câmara Municipal de Patrocínio Exposto na Contradição Entre Palavras e Práticas de Transparência.

Na busca por transparência e acesso à informação, me deparo novamente com obstáculos impostos pela Câmara Municipal.

Pela segunda vez, o pedido legítimo encontra respostas insatisfatórias, destacando a alegação questionável de indeferimento com base no artigo 13 do Decreto n° 7.724/2013.

Câmara Municipal de Patrocínio

Prestem bem atenção nessas falas, quando eu já vinha pedindo acesso a informações sobre a prestação de contas dos gastos com a imprensa local.

A justificativa de interesse particular é contraditória, considerando que o recurso é público, o órgão é público e o direito de acesso à informação é constitucional.

A recusa, embasada nessas argumentações, sugere resistência à transparência, contrariando o princípio fundamental de publicidade dos atos públicos.

O Ofício n° 0018978/2023, que embasa o pedido, ressalta o direito do cidadão de ter acesso às informações relacionadas ao uso dos recursos públicos.

A alegação de esforço extraordinário dos servidores públicos para atender a essa demanda, impactando o regular andamento da instituição, parece uma desculpa desconexa diante da natureza da solicitação.

A Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527/2011) assegura o direito de qualquer pessoa solicitar informações públicas, sem a necessidade de justificar a razão do pedido.

Essa legislação estabelece a transparência como regra e o sigilo como exceção, reforçando a importância da divulgação de informações para a promoção da cidadania e o controle social.

O cerne da questão reside na insistência da Câmara Municipal em classificar o pedido como de interesse particular, quando, na verdade, está alinhado com os preceitos da Lei de Acesso à Informação.

A negação da transparência levanta questionamentos sobre o real comprometimento da instituição com a prestação de contas à sociedade.

A publicidade dos gastos públicos é uma prática essencial para a democracia, permitindo que os cidadãos compreendam como os recursos são geridos.

No entanto, a recusa em divulgar informações sobre valores destinados a órgãos de imprensa e publicidade gera dúvidas legítimas.

Os questionamentos sobre os critérios de distribuição de recursos entre diferentes órgãos de imprensa e a justificativa dos valores atribuídos permanecem sem resposta.

Alegar que a transparência exigida demandaria esforço excessivo dos servidores é contestável, especialmente quando se trata de cumprir uma obrigação legal.

A parte da justificativa que destaca a dispensa de recursos públicos para atender a um suposto interesse particular levanta preocupações adicionais.

A transparência não é um capricho, mas um direito garantido pela legislação federal, e sua recusa pode indicar uma postura evasiva por parte da Câmara Municipal.

Em resumo, a recusa da Câmara Municipal de Patrocínio em fornecer informações transparentes levanta questões sobre a contabilidade e o comprometimento com os princípios democráticos.

O cidadão, contribuinte, está no seu direito ao buscar acesso à informação, respaldado pela Lei de Acesso à Informação, e a negativa da instituição em cumprir essa obrigação legal merece uma reflexão mais profunda sobre a transparência e responsabilidade no âmbito público.

Já a Prefeitura Municipal de Patrocínio, nem teve o mínimo de decência em responder aos nossos inúmeros pedidos por transparência. Afinal, quem não deve? Dizem que não temem.

Isso é preocupante, totalmente revoltante para todos os que pagam impostos.

Não deve ser atoa que maior parte, esmagadora da imprensa privada passam praticamente tendo a Prefeitura e a Câmara Municipal como seu segundo lar e sempre a serviço do governo, nunca encontram nada de errado, tudo é perfeito, tudo é maravilhoso e até plantar mudas de ipês e inauguração de semáforos viram manchetes.

Cadê os fiscalizadores do parlamento?

Cadê o Ministério Público?

Cadê a oposição?

Cadê a vergonha na cara?

Vamos tentar novamente algo mais simples, vamos solicitar apenas uma cópia então de quanto cada órgão recebe do poder Executivo e Legislativo Municipal.

Exs.:

Rádio A – Valor X mensal e a justificativa.

Rádio B – Valor X mensal e a justificativa.

Rádio C – Valor X mensal e a justificativa.

Rádio D – Valor X mensal e a justificativa.

Jornal Impresso: A, B e C valores e justificativa.

Sites:

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