Os relacionamentos estão mudando, e a Geração Z tem repensado a forma de construir laços duradouros. Em um cenário de desapego às convenções tradicionais e desinteresse pelo modelo clássico de casamento, cresce o número de jovens que optam pelo chamado casamento lavanda — uma união baseada em amizade, apoio mútuo e estabilidade, mas sem envolvimento romântico ou sexual.
O conceito surgiu no século XIX para descrever casamentos entre pessoas homossexuais que precisavam ocultar sua orientação sexual. Hoje, ele se reinventa como uma alternativa consciente para aqueles que querem dividir a vida sem as pressões do amor romântico. Para muitos, trata-se de uma escolha prática e emocional: uma forma de construir uma parceria sólida, compartilhar despesas e garantir direitos legais, como acesso a planos de saúde e heranças.
O contexto econômico também tem papel importante nesse movimento. O alto custo de vida e a dificuldade de encontrar relacionamentos satisfatórios em aplicativos de namoro levam muitos jovens a buscar modelos mais estáveis e previsíveis de convivência. Além disso, há quem prefira a segurança de um companheiro confiável ao desgaste de relações intensas que podem não durar.
Nas redes sociais, o tema tem ganhado espaço, com relatos de pessoas que vivem essa experiência e dicas para quem deseja seguir o mesmo caminho. O segredo, segundo os adeptos, está na comunicação clara e na definição de expectativas desde o início. Seja para dividir a vida como melhores amigos, criar filhos juntos ou apenas garantir um apoio mútuo, o casamento lavanda representa uma nova forma de enxergar o compromisso — sem paixão, mas com muita parceria.
Karlo
A cada ano diminuiu os casamentos….infelizmente o governo tem incentivado as pessoas não casarem.
Se casar …juntar a renda dos dois não ganha bolsa família..pé de meia…desconto na energia…vale gás e não ganha minha casa minha vida.
Realidade ….a maioria não são mães solteiras…mães que não querem casar.
Se for mãe solteira ganha casa.