terça-feira, 22 outubro
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CEMIG, CODEMIG E COPASA: Rodrigo Pacheco Propõe Alternativa para Dívida de Minas Gerais em Reunião com Romeu Zema

Rodrigo Pacheco propõe ousada alternativa de federalização para estatais, desafiando visão de Zema pela privatização, em meio a um jogo político complexo em Minas Gerais."

Em uma reunião significativa em Brasília nesta quarta-feira (22), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), discutiram uma proposta alternativa para lidar com a dívida do estado, que ultrapassa os R$ 160 bilhões com a União.

Pacheco apresentou um plano que envolve a federalização de estatais cruciais para Minas Gerais, como a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), a Companhia Energética Minas Gerais (Cemig), e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Esta proposta diverge do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto por Zema, que sugere a venda dessas empresas para a iniciativa privada.

Durante o encontro, Zema demonstrou receptividade à ideia de federalização desses ativos como uma alternativa à privatização, visando resolver o endividamento do estado. Pacheco afirmou após a reunião: “Falamos da Copasa, da Cemig e da Codemig. E sempre houve uma disposição inclusive de venda desses ativos para a iniciativa privada. Nada impede, também, que se faça uma federalização eventualmente em melhores condições para o Estado como uma forma de pagamento da dívida.”

O senador mineiro destacou a disposição de Zema em considerar diferentes abordagens para lidar com as estatais mineiras e reduzir a dívida estadual. Para implementar o plano de Pacheco, será necessário o consentimento do governo federal, além das aprovações do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O prazo para conclusão desse processo é até 20 de dezembro, conforme acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), com a possibilidade de solicitar uma extensão do prazo.

A reunião contou com a presença do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, mineiro de Belo Horizonte.

Enquanto essas negociações se desenrolam, Pacheco assume um papel central nas discussões sobre o débito fiscal de Minas Gerais. Sua atuação pode estar vinculada às aspirações políticas do PSD de Minas em lançar um candidato ao governo estadual nas eleições de 2026, com Pacheco sendo potencialmente um concorrente. Enquanto isso, Zema busca consolidar seu sucessor, atualmente representado pelo vice-governador de Minas, Matheus Simões.

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