quinta-feira, 21 novembro
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Confira como está a vacinação contra o Coronavírus em Patrocínio

Patrocínio já vacinou mais de 90% da população com a primeira dose. E mais de 47% entre segunda doses e doses únicas.

Foram 64.387 primeiras doses, 30.799 segunda doses e dose únicas foram 3.134.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) iniciou, neste sábado (25/9), o repasse de 633.030 doses de imunizantes contra a covid-19 às Unidades Regionais de Saúde (URSs). São 544.050 doses da Pfizer e 88.980 da AstraZeneca. Esta remessa faz parte do 53º lote de vacinas contra a covid-19.
As doses do imunizante da Pfizer são destinadas para o reforço da vacinação de pessoas imunossuprimidas, que tenham 28 dias de aplicação da segunda dose, e idosos de 79 a 75 anos de idade, que tenham 6 meses da aplicação da D2.

As doses serão destinadas, ainda, para completar o esquema de vacinação (D2) de pessoas de 50 a 54 anos de idade, de trabalhadores industriais e de caminhoneiros. Além disso, a Pfizer também será utilizada para iniciar a vacinação (D1) de adolescentes de acordo com os critérios de prioridade.

A vacina da AstraZeneca deverá ser aplicada como D2 nos grupos de trabalhadores da indústria, trabalhadores da saúde, trabalhadores de transporte coletivo, caminhoneiros, pessoas de 55 a 59 anos e pessoas de 50 a 54 anos.

Até essa sexta-feira (24/9), o Governo de Minas repassou aos municípios 24.945.029 doses de imunizantes contra a covid-19. O percentual de cobertura vacinal com a primeira dose já ultrapassou 88,8% da população acima de 18 anos e a segunda dose já alcança 48%.

Tendo em vista o objetivo principal da vacinação, de reduzir casos graves e óbitos pela doença, é fundamental alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais. Para tanto, a SES-MG mantém todos os esforços para agilizar a distribuição das doses às Regionais de Saúde e garantir que a vacina seja aplicada em todo o público-alvo.

Esta é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.

Você também pode acompanhar a vacinação de todas as cidades de Minas através do Portal do Vacinômetro.

Dados da Vacinação em Patrocínio

5 Perguntas mais feitas a respeito das Vacinas contra o Coronavírus respondidas pelos Médicos Sem Fronteiras 

 

 

1. Diante da quantidade limitada de vacinas, qual é o objetivo da vacinação contra a COVID-19?

O objetivo das campanhas de vacinação de qualquer país – dado o atual momento de escassez de oferta – será diminuir a mortalidade pelo vírus e poupar os serviços de saúde vinculados à COVID-19. Mas a vacinação por si só em um contexto de oferta limitada (e, portanto, baixa cobertura) não nos permitirá “voltar ao normal”. As pessoas nas quais uma vacina funciona bem estão protegidas contra a doença, mas não está excluída a possibilidade de se infectarem com o vírus e passá-lo adiante, mesmo que não adoeçam. Isso também significa que outras medidas preventivas, como distanciamento social, higiene das mãos e uso de equipamentos de proteção individual são fundamentais.

Primeiramente, é preciso vacinar trabalhadores da saúde, dado seu alto risco de exposição e transmissão, e pessoas idosas e imunodeprimidas (com sistema imunológico enfraquecido), suscetíveis a desenvolver doenças graves e morrer.

2. Qual é a melhor vacina contra a COVID-19 desenvolvida?

Diferentes tipos de vacinas são fabricados usando tecnologias e compostos diferentes. A vacina ideal é aquela que é segura e eficaz. Outras características desejáveis incluem preço e capacidade de ampliação da produção, modo de administração (por exemplo, por via oral ou injeção), número de doses, estabilidade térmica e a natureza e persistência das respostas imunológicas.

3. Considerando a rapidez com que as vacinas contra a COVID-19 foram desenvolvidas, elas podem ser consideradas seguras?

A segurança das vacinas licenciadas é semelhante a outras vacinas conhecidas e amplamente utilizadas. Tradicionalmente, o desenvolvimento de uma vacina pode levar até 10 anos. Em caso de emergência, desde que haja apoio financeiro suficiente disponível (e neste caso houve, sem dúvida, como vemos na resposta à próxima pergunta), esse processo pode ser acelerado. Neste caso, os resultados dos ensaios clínicos são avaliados de acordo com os mesmos padrões e importantes etapas de segurança não são omitidas, mas o processo é realizado de forma mais rápida e eficiente. Por exemplo, realizando várias fases do ensaio clínico ao mesmo tempo em vez de um após o outro; reduzindo o tempo de espera para preencher a papelada; e envio de dados assim que estiverem disponíveis. Os avanços em biotecnologia estão permitindo uma fabricação mais rápida para as fases de teste, mas ainda não em grande escala.

4. As vacinas funcionarão contra as novas cepas do vírus?

SARS-CoV-2 é considerado um vírus bastante estável. Comparado com a maioria dos vírus de RNA (ácido ribonucléico), incluindo o HIV, o SARS-CoV-2 muda de modo muito mais lento à medida que se espalha. A maioria das mutações são pequenas. Muitas mutações não afetam a capacidade do vírus de se espalhar ou causar doenças.

No entanto, recentemente surgiram várias mutações que afetaram a capacidade do vírus de se espalhar e deixar pessoas doentes. Alguns estudos sugerem que algumas vacinas são menos eficazes contra a nova cepa do Sul da África. No entanto, até o momento, não há evidências definitivas que sugiram que as vacinas são menos eficazes contra a cepa dominante atual do vírus SARS-CoV-2, embora isso possa mudar no futuro. É necessário controlar a epidemia mundial, para reduzir o risco de que uma futura mutação escape ao efeito das vacinas existentes.

5. As vacinas previnem a doença, sua forma grave, hospitalização, morte e transmissão?

Vários ensaios clínicos mostraram que as vacinas atualmente aprovadas são muito efetivas para prevenir a COVID-19 em todas as suas formas sintomáticas, inclusive as graves e também na redução da mortalidade em pessoas a partir dos 16 anos. O que ainda não está certo é quanto tempo dura a proteção.

Após a aprovação, a agência reguladora e o Estado da compra são obrigados a continuar acompanhando as pessoas que participaram dos vários ensaios clínicos; eles também devem investigar a segurança da vacina muito tempo após a exposição. Isso também permitirá reunir evidências sobre a duração da referida proteção. Até o momento, apenas dados limitados estão disponíveis sobre a proteção de crianças pequenas, mulheres grávidas e pessoas imunossuprimidas.

 

 

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