Patrocínio, 19 de maio de 2024 – A saúde pública de Patrocínio atingiu um novo patamar de desrespeito e negligência.
Em uma cena que mais parece retirada de um filme distópico, pacientes, incluindo crianças, têm sido vistos dormindo nas filas do Pronto Socorro da cidade, enquanto aguardam por atendimento médico, pacientes passando mal, alguns vomitando e desespero tomando conta.
Essa triste realidade é visível para qualquer cidadão que se aproxime das unidades de saúde do município.
As longas esperas, frequentemente resultando em horas e até noites em claro, revelam um sistema de saúde em colapso.
Além da exasperante demora, muitos pacientes saem apenas com receitas de dipirona, um tratamento paliativo que evidencia a falta de recursos e a superficialidade do atendimento prestado.
Relatos de humilhação e desrespeito à saúde são recorrentes, intensificando a sensação de abandono e revolta entre os munícipes.
Enquanto isso, na recente Fenacafé, um evento de destaque na cidade, os políticos locais desfilaram com desenvoltura, alheios aos verdadeiros problemas que afligem a população.
A ausência de representantes do governo nas filas dos hospitais contrasta com a presença ostensiva nos eventos festivos, onde, longe dos olhares sofridos do povo, a realidade parece ser convenientemente esquecida.
Os escândalos de desvio de verbas públicas, frequentemente associados à administração municipal, lançam uma sombra ainda mais escura sobre a já combalida saúde pública.
As obras de infraestrutura, como asfaltamento de avenidas e outras construções, parecem receber prioridade sobre a saúde da população, levantando suspeitas de má gestão e dilapidação do patrimônio público.
A insatisfação cresce entre os cidadãos de Patrocínio, que se veem impotentes diante de um governo que, em vez de cuidar de sua saúde, parece mais preocupado em manter as aparências e proteger seus próprios interesses.
A continuidade de políticos cuja reputação é questionável apenas agrava a desesperança e a indignação de quem clama por mudanças urgentes.
A pergunta que paira no ar é: até quando os eleitores, os “idiotas úteis” que sustentam esse sistema, continuarão a suportar essa situação sem reagir?
O cenário é de tristeza e revolta, e a necessidade de transformação é cada vez mais urgente.
A população de Patrocínio não pode mais esperar.
É hora de acordar e exigir uma saúde pública digna e eficiente, antes que mais vidas sejam irremediavelmente impactadas por essa calamidade.