quarta-feira, 23 outubro
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”Economia a gente vê depois”: Já podemos salvar a economia? Arroz de R$ 40.00

João Dória lançou a pérola: ”Economia a gente vê depois”, depois de salvar vidas, salvamos a economia.

As afirmações de João Dória virou bandeira por partidos e opositores do Presidente e virou regra o ”fique em casa”. Todos apontavam absurda a preocupação como a economia, que segundo eles os olhos eram apenas para salvar vidas.

Mas, a questão do salvar vidas não pode ser resumida apenas em trancar a população em suas casas por longos meses e torrar o dinheiro público superfaturando caixões, respiradores e enormes ”elefantes brancos” erguidos com o nome de hospitais de campanha, esses que nunca foram utilizados por um único paciente sequer.

Em um país como o Brasil, onde 90% da população não possui nenhum tipo de reserva financeira (dados do Relatório Global do Sistema Previdenciário 2020) , onde falta comida na mesa e muitas contas para pagar durante o mês, não há possibilidade alguma de se dar ao luxo de ficar em casa e muito menos do resolver depois, pois o depois para a maioria já seria trágico, maioria da população são assalariados e ganham uma renda que mal chega ao final do mês.

Para se ter uma ideia, a situação da população brasileira só não está pior porque o Governo injetou bilhões através do auxílio emergencial e a projeção de pessoas mortas pela fome superam os óbitos decorrentes da covid-19, que segundo a Oxfam International, a fome e doenças causadas por desnutrição são de aproximadamente 12 mil mortes por dia.

Mundo virou um caos, população”presa”, produção em baixa, desemprego em alta, dólar nas alturas, alimentos básicos com preços mega elevados, aumento no custo de quem produz alimentos e aumento geral de preços em todos os setores

A conta do fique em casa chegou, aliás, está começando a chegar e não há sinais de nenhum herói salvador da economia, não há cartas nas mangas para solucionar o problema criado por eles mesmos (políticos/governos), como se a sobrevivência não dependesse da produção da riqueza gerada pelo trabalho.

Os defensores da quarentena eterna virão com soluções milagrosas para salvar a economia, lá em 2022 (ainda um pouco longe, não é mesmo?) agindo como se não fossem os responsáveis pelo caos econômico.

Resta agora a torcida para saber se esses”doutores quarentena” conseguirão fazer uma mágica, pois, o ”depois” certamente será muito tarde para ”salvar as vidas” que eles se preocupam tanto (com a deles).

A matemática é simples, países com extrema desigualdade social, a população não tem como se manter, são dependentes do seu trabalho e um Auxílio não é eterno e seus custos são tão elevados que é impossível manter uma população inativa, sem arrecadação, empresas falindo, comércios fechando e o futuro sombrio que assola o mundo.

Ficar em casa é uma atitude para um curto período, um caso extremo, que não se deve exigir de uma população pobre e sem perspectivas.

Elefante branco é uma expressão idiomática para uma posse valiosa da qual seu proprietário não pode se livrar e cujo custo (em especial o de manutenção) é desproporcional à sua utilidade ou valor. O termo é utilizado na política para se referir a obras públicas sem utilidade.

 

 

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