Em outubro deste ano, mais de 150 milhões de eleitores de 5.568 cidades brasileiras terão a importante tarefa de eleger prefeitos e vereadores.
Mas você sabia que os titulares das Prefeituras são escolhidos pelo sistema majoritário de votação, enquanto os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional?
Vamos entender melhor como funciona cada um desses sistemas.
Eleição para prefeito:
Para o cargo de prefeito, vigora o sistema majoritário de votação, onde vence aquele candidato que receber o maior número de votos válidos.
Em municípios com mais de 200 mil eleitores, se nenhum candidato conquistar a maioria absoluta na primeira votação, um segundo turno é realizado entre os dois mais votados.
Eleição para vereador:
Já para as cadeiras das Câmaras Municipais, o sistema é proporcional. Isso significa que são os partidos que recebem as vagas, não os candidatos individualmente.
Os eleitores escolhem um candidato dentro de um partido, e o número de vagas conquistadas por cada partido é determinado pelos quocientes eleitoral e partidário.
Coligações e federações:
Até a última reforma eleitoral, era possível fazer coligações para eleições majoritárias, mas essa prática não é mais permitida para as proporcionais.
No entanto, agora os partidos podem se unir em federações, que têm um caráter mais permanente e são baseadas em afinidade programática.
Essa mudança visa evitar alianças temporárias que não refletem uma verdadeira convergência ideológica.
Entender o funcionamento dos sistemas eleitorais é fundamental para uma participação consciente nas eleições municipais.
Tanto para prefeito quanto para vereador, cada voto conta e pode fazer a diferença na construção do futuro de nossa comunidade.