Patrocínio enfrenta uma explosão nos casos de dengue, com números superiores a 450 casos, de acordo com o último boletim divulgado.
Esta situação alarmante reflete um panorama preocupante não só em Patrocínio, mas em todo o estado de Minas Gerais, onde os números de casos também estão muito elevados.
A falta de ações preventivas e campanhas educativas por parte das autoridades locais tem sido uma constante em Patrocínio, onde se observa uma postura reativa ao invés de proativa.
As medidas são tomadas somente quando o caos já se instalou, como evidenciado pelo uso do carro fumacê, conduzido pelo político local conhecido como “Mamá”, que busca capitalizar politicamente em cima da situação, exaltando suas próprias qualidades em detrimento do trabalho dos servidores públicos.
O uso abusivo dos veículos de imprensa da prefeitura para promover a imagem pessoal do pré-candidato e as exaltações de suas supostas qualidades podem até configurar propaganda extemporânea, conforme apontado por alguns observadores.
Entretanto, mesmo com tais medidas populistas, o fumacê do “Mamá” não parece ter surtido o efeito desejado, uma vez que o número de casos continua a aumentar significativamente.
Além disso, a falta de transparência na divulgação dos dados epidemiológicos só agrava a situação, deixando os cidadãos às cegas diante do verdadeiro caos que se instaurou na cidade.
Somente agora, após a escalada dos casos, é que as autoridades resolveram alimentar o banco de dados epidemiológicos, o que levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas até então.
Em meio a cortinas de fumaça e políticas populistas, a população de Patrocínio clama por ações concretas e eficazes por parte das autoridades para conter a epidemia de dengue e proteger a saúde pública.