Na pacata cidade do interior mineiro, surge o infame ‘Candidato Honesto’, mais conhecido como o “Rei do Gado do Interior”. Com métodos peculiares de acumular bois, é um especialista em subir ao poder, como se estivesse em um rodeio, pronto para montar em outro “boi”.
Seu plano mirabolante, o “Minha CNH Minha Vida”, promete habilitar a população, mesmo sem saber dirigir. A garantia? Se falhar na obtenção da carteira, leva para casa um verdadeiro zoológico e ainda recebe terra de brinde, tudo entregue pela Prefeitura local.
No entanto, o grande drama do “Candidato Honesto” é que ele é tão “honesto” que acha que o cargo não é dele, mas de seu senhor, um colecionador ávido de canetas. Com um histórico de denúncias, ele é tão teimoso que se considera o único deus a ser adorado na cidade.
Mas a ironia do destino recai sobre ele. As dívidas, táticas ditatoriais e a falta de transparência logo se tornam um fardo. Sua ambição desenfreada leva-o a um destino ardente e indesejado, onde, ao prestar contas a Deus, suas fortunas desaparecem, e ele é lançado em um abismo de chamas e enxofre.
A despedida do “Candidato Honesto” é marcada por um final trágico, onde sua cobiça e afastamento de valores divinos o levam a um fim infame. Seu maior erro foi tentar subjugar o divino e se entregar ao lado sombrio.
Nesta comédia política, a moral é clara: o poder e o dinheiro não são suficientes para dominar tudo e todos. Às vezes, a lição é aprendida da maneira mais quente possível.