A Prefeitura de Patrocínio causou estranheza ao anunciar o leilão de veículos praticamente novos, incluindo uma Fiat Toro 2023 e outros com menos de 10.000 km rodados.
O Decreto nº 4.458, publicado no Diário Oficial em 21 de novembro de 2024, declara esses bens como “inservíveis”, alegando que o custo de manutenção seria inviável para o município, e que seria necessária uma atualização na frota oficial.
A justificativa da administração é difícil de engolir, especialmente quando se observa a condição dos veículos. Como é possível que carros com tão pouco uso sejam considerados inservíveis?
Não seria mais razoável manter esses bens em circulação para atender às necessidades da cidade, ao invés de vendê-los a preços baixos?
A falta de informações claras sobre a quilometragem e o estado real dos veículos no Portal dos Municípios só aumenta a desconfiança da população.
Em um momento em que a transparência deveria ser prioridade, o que vemos é um mistério: por que se desfazer de carros tão novos, que ainda têm muito a oferecer à comunidade?
É necessário mais do que uma justificativa vaga para acreditar que a melhor solução para o município é a venda desses bens.
A população merece saber: será que esses veículos são realmente inservíveis?
Sombra
Já tem cartas marcadas pra quem vai pegar os carros, basta sondar direitinho e ver quem vai arrematar.