O número de feminicídios registrados no primeiro semestre desse ano cresceu 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Anuário de Segurança, divulgado nesta segunda-feira (19), contabilizou 648 vítimas. O estudo revelou ainda que as mortes violentas intencionais voltam a crescer no 1º semestre de 2020 em todo o país.
Em relação aos casos de violência contra a mulher durante a pandemia, o Anuário registrou uma queda no número de registros em delegacias. A diminuição foi de 9,9% em registros de agressão em decorrência de violência domésica. Ao mesmo tempo, aumentaram os chamados para o número 190 e cresceu 3,8% o número de acionamentos da PM para casos de violência doméstica.
De acordo com a pesquisadora Amanda Pimentel, entre os motivos que explicam a dimuição da diminuição nos registros de agressão e violência doméstica, estão a maior presença do agressor junto à vítima, a restrição da rede apoio à mulher, o maior tempo de trabalho doméstico, entre outros fatores.
Para a coordenadora institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Juliana Martins, o agressor, na grande maioria dos casos, é conhecido da vítima e foge ao esteriópito do agressor “inimigo do Estado”, cujos agentes de segurança estão preparados para enfrentar. “São pessoas que fazem parte das famílias das vítimas. Aém de demonstrar a perversidade do crime, demonstra a dificildade em lidar com esse tipo de agressor.”
Conteúdo: R7
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