A atmosfera de mistério financeiro que permeia os eventos patrocinados pela Prefeitura de Patrocínio atinge seu ápice com a chegada da FENACAFÉ 2024.
Enquanto a população é mantida na penumbra quanto aos custos exorbitantes dos shows artísticos, os números divulgados insinuam um banquete para os cofres públicos.
Em destaque, Cesar Menotti e Fabiano figuram no topo da lista com um possível cachê astronômico de até R$ 550 mil, seguidos por Maiara e Maraisa, que não ficam atrás com R$ 350 mil.
Os valores para Zé Neto e Cristiano flutuam entre R$ 400 e R$ 500 mil, enquanto outros artistas como George Henrique e Rodrigo, e Fernando e Sorocaba, não decepcionam com cifras consideráveis.
No entanto, um véu de incerteza paira sobre o show de Guilherme Silva, deixando seu custo no limbo dos desconhecidos.
Somando-se a isso, os custos ocultos de estrutura, contratos com promotores, montagem de palcos e entretenimento adicional, a fatura atinge proporções estratosféricas.
Enquanto os políticos se engajam em espetáculos de demagogia pré-eleitoral, com promessas vazias e vídeos ensaiados, é o povo quem paga a conta.
Em um cenário onde a transparência é uma quimera e a manipulação da opinião pública é a norma, fica evidente que a verdadeira preocupação não é o bem-estar da comunidade, mas sim a caça desesperada aos votos.
Enquanto isso, os cidadãos de Patrocínio são mantidos às cegas, ignorantes quanto ao verdadeiro custo do entretenimento que lhes é oferecido.
Enquanto a máquina política continua a girar, alimentada pela falta de escrúpulos e pela indiferença em relação aos anseios daqueles que juraram servir.
1. Cesar Menotti e Fabiano: até R$ 550 mil reais.
2. Maiara e Maraisa: R$ 350 mil reais.
3. Zé Neto e Cristiano: R$ 400 a 500 mil reais.
4. George Henrique e Rodrigo: R$ 200 mil reais.
5. Fernando e Sorocaba: R$ 400 mil reais.
6. Show de Guilherme Silva: informação de valor não encontrada.
Estimatima-se que uma programação como essa supere o custo de R$ 10 milhões de reais.
Lembrando que temos muitas cidades no Norte do Estado e Vale do Jequitinhinha que são inúmeros municípios com problemas estruturais, região mais pobre.
Se for comparar as situações gerais proporcionais, Patrocínio poderia ocupar posições muito mais crítica de acordo com análises socioeconômicas.