Dia 1º de fevereiro, data marcada para a paralização dos caminhoneiros poderá ser maior que a de 2018.
José Roberto Stringasci, presidente da ANTB – Associação Nacional do Transporte Autônomo do Brasil, categoria que representa quase 5 mil caminhoneiros, está muito insatisfeita com às promessas não cumpridas após a greve que deu início a crise do Governo de Michel Temer em 2018, principalmente por causa do preço do diesel, além de medidas adotadas pelo governo Jair Bolsonaro.
Em entrevista dada ao Jornal Estado de São Paulo, o presidente da categoria informou que a greve já tem adesão de 70% dos caminhoneiros.
“Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018”, alerta.
A alta do diesel é o principal desencadeador da iniciativa de greve, afirmou o presidente da categoria.
“Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, informa.
Stringasci disse que os caminhoneiros querem uma reunião com o presidente Jair Messias Bolsonaro para resolver a questão e evitar a greve, pontuou que todas a categoria praticamente apoiou ele nas eleições e exigem a presença dele na reunião e disse também que a pandemia nunca foi problema e que com toda dificuldade os caminhoneiros nunca pararam.
