A crescente onda de violência política se revelou de forma trágica em 24 de setembro de 2020, na cidade de Patrocínio, com o brutal assassinato do candidato a vereador Cássio Remis.
O crime, cometido pelo irmão do atual prefeito, destacou a gravidade dessa ameaça não apenas à democracia, mas à vida humana.
Hoje, esse tema voltou a ser pauta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a participação da deputada Greyce Elias em audiência sobre o assunto.
Enquanto as eleições se aproximam, a realidade das perseguições, mentiras e sites difamatórios se intensifica, buscando silenciar as vozes corajosas que não temem denunciar os erros.
É um ciclo de violência que precisa ser quebrado.
O medo de represálias e a tentativa de calar opositores não devem encontrar espaço na política brasileira.
A definição de violência política é ampla, abrangendo agressões físicas, psicológicas, econômicas, simbólicas e sexuais.
Estes atos são perpetrados com o objetivo de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas, ou forçar decisões contrárias à vontade das vítimas.
Especialmente preocupante é a violência dirigida contra as mulheres, que enfrentam barreiras adicionais em sua participação política.
Para combater essa realidade, é essencial que todas as formas de violência sejam devidamente registradas junto à Polícia Militar.
Denúncias não podem ser ignoradas ou subestimadas; cada caso deve ser tratado com a seriedade que merece.
Apenas com a conscientização e a ação firme das autoridades será possível construir um ambiente político seguro e justo.
Chega de violência política.
A luta por uma sociedade democrática, onde o debate de ideias prevalece sobre a força bruta, exige um compromisso de todos nós.
Que a memória de Cássio Remis e de tantas outras vítimas inspirem mudanças concretas e urgentes.
É hora de dizer basta e proteger a integridade daqueles que se dedicam ao serviço público.
A violência política é um atentado à democracia.
É uma ameaça que precisa ser enfrentada com coragem, justiça e responsabilidade.
Não podemos permitir que o medo se torne a regra.
A sociedade patrocinense clama por paz e respeito nas eleições, e é nosso dever garantir que essa voz seja ouvida.
Por uma campanha sem assassinatos em Patrocínio.