A Polícia Civil de Goiás prendeu dois suspeitos pelo assassinato de uma criança de 7 anos, nessa quinta-feira 31. O corpo do menino foi encontrado na segunda-feira (27) em um lamaçal em Goiânia.
Um dos suspeitos é o padrasto do menino, que alega ser “inocente” e vítima de uma “armação”. O outro é um conhecido da família. Filho adotivo de um pastor que mora na mesma rua do padrasto, confessou ter ajudado no crime.
Danilo de Sousa Silva desapareceu no dia 21 de julho. Conforme relatos de familiares, ele teria saído de casa, no Parque Santa Rita, bairro da periferia de Goiânia, dizendo que iria para a casa da avó. Seis dias depois, as buscas realizadas por equipes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) encontraram o corpo do garoto em um lamaçal, numa mata que fica a 100 metros da casa onde ele morava.
Os peritos que analisaram o corpo da criança observaram, de imediato, as características de assassinato, e o caso foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que criou uma força-tarefa para desvendar o ocorrido. Os laudos indicaram que a criança morreu asfixiada, ao inalar a lama e a água do local onde foi encontrado, mas destacaram também a presença de ferimentos ocasionados por pauladas, inclusive o deslocamento do crânio.
Presos, um dos suspeitos de ter cometido o crime, o amigo da família, disse que o padrasto ofereceu a ele uma moto e um carro para auxílio no crime.
O comportamento da criança estaria entre uma das motivações do crime. Segundo a Polícia Civil, existia um sentimento de aversão por parte do padrasto em relação aos enteados, filhos de outros relacionamentos da esposa.