João Maria de Carvalho, de 76 anos foi morto com um tiro por um policial militar após ter um surto psicótico nesta segunda-feira (03/08), no bairro Enéas, em Patrocínio. Segundo informações, uma equipe da Polícia Militar foi chamada porque a vítima teria ameaçado a mãe de um policial, dizendo que estavam prendendo seu irmão. Primeiro começou quebrando o muro, posteriormente se armou de uma foice e ameaçou colocar fogo.
O caso aconteceu por volta das 05h20, na rua Edimar Luiz Xavier. No local, os militares tentaram conversar com o indivíduo, no entanto, este correu para o interior residência e, ato contínuo, ateou fogo em um galão de combustível, o que causou uma explosão, incendiando a cozinha.
Para socorrer o autor, os Policiais Militares necessitaram arrombaram a porta da casa, já que em decorrência da explosão, as chamas tomavam conta da cozinha do imóvel. Utilizando um extintor da viatura policial, os militares controlaram parcialmente as chamas iniciais.
No entanto, o autor estava portanto uma garrafa pet com combustível, sendo que tentou arremessar o líquido inflamável nos militares para atear fogo.
O SAMU e o Corpo de Bombeiros foram acionados, para auxiliar no socorro e contenção do indivíduo.
Porém, o indivíduo se encontrava bastante agressivo e continuava tentando atear fogo em quem se aproximava, sendo que se escondeu em um quarto da residência.
Os Bombeiros necessitaram quebrar o vidro da janela da sala para utilizar o jato d’água e apagar os focos de incêndio.
Como o autor continuava em surto, foi necessário arrombar também a porta da sala, sendo que um militar do Corpo de Bombeiros adentrou ao imóvel para tentar salvar o indivíduo, no entanto, referido autor de posse de um chuço amarrado em um pedaço de madeira, realizou diversas investidas tentando lesionar o Bombeiro Militar, momento em que ambos caíram no chão. Mesmo ao solo, o autor continuava tentando estocar com o chuço e acertar o Militar Socorrista.
Houve a tentativa de disparo com munição de impacto controlado, no entanto, a arma apresentou uma pane.
Ato contínuo, diante do risco atual e iminente, dois Policiais Militares que estavam um pouco mais recuados, necessitaram realizar disparos de arma de fogo para proteger a vida do socorrista.
O autor foi atingido pelos disparos, momento em que cessou as agressões.
Os socorristas do SAMU que estavam no local prestaram atendimento imediato ao ferido, no entanto, foi constatado que não apresentava os sinais vitais.
A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada e realizou seus trabalhos no local.
Foram apreendidos o chuço, uma foice, uma enxada e galões com combustível.