A Justiça determinou na sexta-feira (26/4) a realização de uma inspeção judicial na BR-365, entre Patrocínio e Uberlândia, a fim de avaliar as condições de trafegabilidade da rodovia, administrada pela empresa EPR Triângulo.
A decisão surge como resultado de uma ação popular movida pela deputada estadual Lud Falcão (Podemos) e pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que requeriam a suspensão da cobrança do pedágio até a completa recuperação do trecho.
A inspeção conta com a presença do Ministério Público e está acontecendo nesta terça-feira (30/4), tendo início às 8h, na praça de pedágio 3.
A juíza Tainá Silveira Cruvinel, de Monte Carmelo, responsável pela decisão, destacou a demora da concessionária em cumprir os prazos para a recuperação da pista, estipulados desde 15 de abril.
Apesar da concessão de uma tutela antecipada na ação popular e do prazo de 24 horas para os reparos, a EPR Triângulo hesitou em acatar a determinação judicial, alegando inicialmente falta de notificação.
A postura da empresa em relação à decisão judicial foi questionada pelos políticos que lideram a ação.
Ludimila Falcão expressou satisfação com a deliberação da juíza, ressaltando o trabalho de fiscalização realizado no local e a busca por soluções efetivas em benefício da população.
Em contraste, a atitude de Maria Clara, que durante a inspeção concedia entrevista em Patos, foi alvo de críticas.
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Reprodução/Instagram Elmiro Nascimento
Enquanto a inspeção se desenrola, fotos e documentos anexados à ação popular revelam a persistência de problemas na rodovia, incluindo buracos e falhas no acostamento, levantando preocupações sobre a segurança dos usuários da via.
Diante das evidências apresentadas, a juíza Tainá Cruvinel determinou a realização da inspeção judicial como medida para garantir a efetiva verificação das condições da BR-365.
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