Havia uma pequena vila escondida nas montanhas de Minas Gerais, onde segredos e mistérios se misturavam como fumaça pelas vielas estreitas.
Neste lugar, viviam seres diminutos, os “falsidários”, secretários de línguas mentirosas, capazes de transformar vidas com suas histórias.
Um desses secretários, chamado Zé Verídico, um dia era um simples peão e, misteriosamente, tornou-se dono de uma mansão suntuosa.
Dizia-se que ele foi despejado por não pagar suas contas, mas agora ostentava riqueza incompatível com seu cargo.
Sua casa reluzia com uma exuberância que desafiava a lógica, carros luxuosos estacionados no jardim e uma vida que só se via em contos de fadas ao avesso.
Enquanto isso, o prefeito da vila, conhecido como “Senhor Mandão”, fingia ser um humilde dono de casa, lavando louça e cozinhando, mas todos sabiam que por trás dessa encenação, ele governava como um ditador.
A cidade era um tabuleiro de transplantes políticos de puro sangue, onde candidatos faziam promessas e compravam votos como se estivessem negociando o destino de todos.
O dinheiro público desaparecia misteriosamente, como se fosse sugado por um buraco negro, deixando os cofres municipais comprometidos.
As denúncias feitas ao Ministério Público eram como páginas arrancadas de um livro, impossíveis de serem rastreadas.
A palavra “transparência” era banida, como se fosse um feitiço proibido.
E assim, essa vila se assemelhava a um enredo do “Poderoso Chefão”, onde arbitrariedades e servidão reinavam, transformando os habitantes em reflexos de uma época antiga, como se estivessem presos no século XVIII, agindo como verdadeiros escravos das teias do poder.
Uma piada para descontrair:
Um pobre estava tão quebrado que quando tropeçou, ele fez um barulho de cofrinho vazio. Mas um dia, do nada, ele ficou tão rico que os vizinhos ficaram desconfiados.
Perguntaram a ele o segredo para se tornar um milionário da noite para o dia.
Ele respondeu: “Simples, encontrei uma lâmpada mágica, esfreguei e… o eletricista resolveu instalar um medidor de energia na minha casa!”