O governo municipal de Juiz de Fora, investiga o caso de um morador da cidade, que chegou da Índia na última semana e testou positivo para o coronavírus na cidade.
O homem está na Santa Casa de Misericórdia desde que chegou a cidade e permanece isolado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, esse é o primeiro caso suspeito da variante indiana (B1.617) em Minas Gerais.
A amostra foi colhida e encaminhada para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, onde será realizado o sequenciamento genético para identificar a origem da cepa. Ainda não há previsão sobre quando o resultado do exame na Funed ficará pronto.
“A partir do desembarque (do paciente), a Secretaria de Saúde realizou o acompanhamento e monitoramento, e, assim que os primeiros sintomas foram apresentados, todas as medidas e protocolos de segurança sanitária foram colocados em prática”, disse em nota a equipe epidemiológica.
Em nota, a SES-MG relatou que, apesar do diagnóstico de coronavírus do paciente, originário da Índia, o sequenciamento genético da amostra encontra-se em andamento, “não sendo possível afirmar, até o momento, que se trata de caso associada à nova cepa”. Ainda conforme a SES, o paciente e seus contatos encontram-se isolados, sendo monitorados pela vigilância municipal e estadual, “a fim de evitar a propagação da cepa indiana na região, caso esta seja confirmada”.
Pará, Ceará e Maranhão já analisam casos suspeitos de infecção pela variante indiana. No caso do Maranhão, os infectados chegaram ao país a bordo de um navio cargueiro vindo da África. No último dia 10 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a variante indiana é classificada como um tipo digno de preocupação global. Pelo menos 44 países registraram contaminações. Na Índia, onde a linhagem do coronavírus B1.617 foi identificada, 26 milhões de pessoas foram infectadas e cerca de 57 mil morreram.
Com informações: O TEMPO