quarta-feira, 23 outubro
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Menina estuprada pelo tio achava que ele mataria seu avô

Criança tomou conhecimento da notícia sozinha, através do celular; ela sorriu após receber muitos presentes

A enfermeira Paula Viana do Grupo Curumim, uma ONG feminista do Recife que esteve acompanhando o caso da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio em São Mateus, no Espírito Santo, relatou nesta quarta-feira, 19, que a criança se sentiu aliviada após descobrir pelo celular que o agressor foi preso.

“Ela recebeu a notícia e mostrou para a avó, que me disse que a neta estava aliviada porque pensava que, solto, ele poderia matar o avô dela”, contou. A polícia prendeu na madrugada desta terça-feira, 18, o acusado de estuprar e engravidar a menina.

A informação foi divulgada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, no Twitter. R. H. de J., de 33 anos, é ex-presidiário e já chegou a cumprir pena por tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de arma.

A enfermeira acrescentou que a criança demonstrou felicidade ao receber presentes durante sua internação para interrupção da gravidez.

“Ela é uma menina muito calada, com um olhar muito triste, de alguém que já sofreu muito, mas a vi sorrir quando me mostrou os presentes que recebeu. Foi muito importante para ela ter recebido aqueles presentes, porque é apenas uma criança e estava sendo tratada como uma criança”.

Transferida para realizar o procedimento em Recife, no Estado de Pernambuco, a menina recebeu alta e já voltou para casa. De acordo com o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, gestor executivo e diretor do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), unidade onde ocorreu o aborto, a menina já chegou a São Mateus e está bem.

“Na volta, ela ainda pode realizar o que ela disse que era o maior sonho dela, comer um sanduíche de uma rede de fast-food, já que nunca tinha experimentado”, disse o médico responsável pelo Cisam.

No dia do procedimento, o hospital foi alvo de atos de grupos religiosos, contrários ao aborto. Também houve manifestações de grupos de mulheres que defendiam o procedimento. Em entrevista ao Estadão, Morais Filho, afirmou que as pessoas “misturam ciência com religião”, “saúde com religião” e que é uma “tortura” o Estado obrigar a manutenção da gravidez de uma mulher violentada.

Conteúdo : Terra

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