Nesta última quarta-feira (7), os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais anunciaram uma greve de uma semana, de 12 a 17 de julho.
Durante uma reunião online, foi decidido pelo Conselho Geraldo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG).
Com 92% dos votos, a greve sanitária irá ocorrer, paralisando as atividades presenciais, porém sem desconsiderar as atividades remotas, ou seja, o ensino virtual continuará da mesma forma.
“A categoria continuará disponível para a prestação do trabalho remoto e espera que, nesse momento da pandemia, essa modalidade de ensino e aprendizagem não seja impedida pelo governo de Minas. A greve se aplicará nos locais onde houver convocação para trabalho presencial”, informou por meio de nota.
O objetivo, de acordo com a categoria, é proteger a vida dos educadores e dos estudantes e das comunidades escolares. Cerca de 300 pessoas participaram da votação online.
A reunião foi realizada pela categoria após o governo do Estado anunciar o retorno presencial das aulas de forma híbrida no dia 5 para os professores e no dia 12 de julho para estudantes.
Os profissionais da educação destacam que o governo modificou os parâmetros para o retorno presencial nos municípios, incluindo a onda vermelha. “A vacinação no estado segue lenta, nível alto de ocupação dos leitos de UTI, e as escolas sem condições estruturais para garantir segurança sanitária”, destacou.